Um dos dez maiores salários entre as atrizes de Hollywood, Scarlett Johansson é a nova cara feminina do Cinema de Ação. Após viver a letal Viúva Negra nos longas da Marvel Studios, com grande destaque em Os Vingadores e Capitão América - O Soldado Invernal, a atriz comprova em Lucy a sua aptidão para brilhar nesse gênero extremamente masculino. Estreando neste final de semana em solo brasileiro, o Sci-Fi dirigido por Luc Besson (O Profissional) já faturou mais de US$ 218 milhões, sendo US$$ 115 milhões em solo norte-americano. Mesmo sem deixar os filmes menores de lado, como os elogiados Sob a Pele, Ela e Don Jon, Scarlett Johansson vem solidificando um caminho que foi construído através do esforço de nomes como Angelina Jolie, Milla Jovovich, Uma Thurman, Sigourney Weaver e Pam Grier.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Com bom desempenho no mercado internacional, Malévola se torna a segunda maior bilheteria do ano
Demonstrando grande força no mercado asiático, Malévola se tornou momentaneamente a segunda maior bilheteria de 2014. Potencializada pelos US$ 47 milhões conseguidos na China e pelos US$ 57 milhões no Japão, o longa estrelado por Angelina Jolie chegou aos US$ 747 milhões de faturamento, ultrapassando X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, que se manteve com US$ 744 milhões. Ainda na Disney, em parceria com a Marvel Studios, Guardiões da Galáxia figurou pela primeira vez entre as dez maiores bilheterias do ano. Liderada pelo Senhor das Estrelas, a super equipe da Marvel voltou a liderar as bilheterias dos EUA com os US$ 17,6 milhões deste fim de semana. Longa mais lucrativo do verão norte-americano, Guardiões da Galáxia chegou assim aos US$ 489 milhões, assumindo a décima posição entre as maiores bilheterias de 2014. Como a aventura dirigida por James Gunn, ainda não estreou nos principais mercados asiáticos, a expectativa é que o faturamento siga crescendo nas próximas semanas.
O bom desempenho dos Guardiões da Galáxia, aliás, se deve a estreia decepcionante de Sin City 2 - A Dama Fatal. Fora do Top 5 das bilheterias norte-americanas, o longa dirigido por Frank Miller e Robert Rodriguez faturou irrisórios US$ 6,4 milhões neste fim de semana, valor bem abaixo dos US$ 29 milhões conseguidos por Sin City (2005). Quem roubou a cena neste final de semana foi Se Eu Ficar, romance dramático estrelado pela jovem Chloe Moretz (Kick-Ass). Com orçamento de US$ 11 milhões, o longa faturou US$ 16 milhões nos três primeiros dias em cartaz nos EUA. Vale lembrar que Se eu Ficar estreia no Brasil no dia 4 de setembro. Confira a lista parcial com a dez maiores bilheterias deste ano de 2014.
1º Transformers: A Era da Extinção US$ 1,065,125,000
2º Malévola US$ 747,585,000
3º X-Men: Dias de um Futuro Esquecido US$ 744,700,982
4º Capitão América: O Soldado Invernal US$ 714,083,572
5º O Espetacular Homem-Aranha 2 US$ 708,294,944
6º Como Treinar o seu Dragão 2 US$ 572,789,000
7º Planeta dos Macacos - O Confronto US$ 554,946,000
8º Godzilla (2014) US$ 507,926,327
9º Rio 2 US$ 495,629,157
10º Guardiões da Galáxia US$ 489,484,000
9º Rio 2 US$ 495,629,157
10º Guardiões da Galáxia US$ 489,484,000
Jim Carrey e Jeff Daniels roubam a cena no MTV VMA 2014. Confira!
Trabalhando na divulgação de Debi e Loide 2, que estreia no Brasil no próximo dia 13 de Novembro, a dupla Jeff Daniels e Jim Carrey roubou a cena na cerimônia do VMA 2014, o MTV Video Music Award. Convidados para apresentar o prêmio de Melhor Vídeo Pop, no evento realizado na noite deste domingo (24) na Califórnia, a dupla deu uma pequena mostra do que iremos ver nesta continuação. Com uma grande química, os dois fizeram os famosos darem grandes gargalhadas, com direito a cambalhotas de Jim Carrey. Confira a rápida e divertida participação da dupla, com o áudio original, nesta edição do VMA 2014.
domingo, 24 de agosto de 2014
Luto! Morre Richard Attenborough
Faleceu neste domingo, aos 90 anos, o ator e diretor Richard Attenborough. Famoso por interpretar o personagem John Hammond, em Jurassic Park (foto acima), o realizador britânico não teve a causa da morte divulgada. Segundo a BBC, maiores informações serão divulgadas nos próximos dias. Vivendo em um asilo desde de 2008, quando sofreu um derrame, Richard Attenborough trazia no currículo o Oscar de Melhor Diretor e Melhor Filme por Gandhi (1982), sem dúvidas, o grande trabalho de sua vida. Logo que tomou conhecimento da morte do realizador, o primeiro ministro britânico David Cameron fez questão de ressaltar a importância do trabalho do ator, que completaria 91 ano no próximo dia 29. "Sua atuação em 'Brighton Rock' foi brilhante, sua direção de 'Gandhi' foi surpreendente. Richard Attenborough foi um dos melhores do cinema", disse o primeiro ministro em um comunicado oficial.
Com aclamada carreira a frente e atrás das câmeras, ele dirigiu também os elogiados Chaplin (1992), Um Grito de Liberdade (1987), Terra das Sombras (1993) e Uma Ponte Longe demais (1977). Já como ator, além de Jurassic Park, Attenborough estrelou o remake natalino de Milagre na Rua 34, Elizabeth (1998), A cinco passos da Morte (1958), The League of Gentlemen (1960), Fugindo do Inferno (1963) e a versão clássica de O Voo da Fênix. Casado desde 1945 com a atriz Sheila Sim (A Cantebury Tale), Richard Attenborough deixa três filhos, entre eles a atriz Charlotte Attenborough (Jane Eyre - Encontro com o Amor). Descanse em Paz.
sábado, 23 de agosto de 2014
Das lutas para o Cinema! Conheça os lutadores profissionais que conseguiram sucesso nas telonas
Ela é bela, carismática e extremamente perigosa dentro de um ringue. Grande ícone do MMA, atual campeã do UFC e medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim (como judoca), Ronda Rousey está entre as protagonistas da terceira continuação de Os Mercenários (leia a nossa crítica aqui), longa que estreou nesse fim de semana em solo brasileiro. Apesar do elenco desta sequência impressionar, com direito as presenças de Harrison Ford, Mel Gibson e Antonio Bandeiras, a estreante consegue um lugar de destaque neste novo capítulo da franquia capitaneada por Sylvester Stallone e Jason Statham. Seguido o caminho de muitos outros profissionais das artes marciais, Rousey é apenas mais uma a tentar um lugar ao sol como estrela de Hollywood.
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Cinemaniac Indica (Rede de Intrigas)
Lançado há quase quatro décadas, Rede de Intrigas (1976) é muito mais do que uma contextualizada sátira social. Na verdade, o longa dirigido por Sidney Lumet (12 Homens e uma Sentença) é um grande vislumbre do que viria a se tornar o mercado da telecomunicação mundial. Nos apresentando uma contundente crítica envolvendo a massificação, a alienação e - principalmente - a manipulação através da grandes empresas de comunicação, esse drama com toques de humor negro mostra com clareza o polêmico rumo da TV mundial. Num momento em que as emissoras preferem enfatizar o sensacionalismo em detrimento da informação, colocam a beleza física à frente da inteligência e falam o que o público quer ouvir, e não o que ele precisa, Rede de Intrigas é um impactante alerta sobre os perigos da busca de audiência a qualquer custo.
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
The Rover - A Caçada
Uma contundente critica a banalização da violência
Impulsionado pelo elogiado drama policial Reino Animal, o diretor
australiano David Michôd nos incomoda mais uma vez com o contundente The Rover - A Caçada. Apresentando um road-movie através das paisagens desérticas da Austrália, o realizador impressiona ao conduzir
uma tensa e brutal critica envolvendo a atual banalização da violência. Contando com a
irretocável atuação de Guy Pearce, que teve o seu personagem pensado e escrito especialmente para que ele fosse o protagonista, esse drama com toques pós-apocalípticos confirma também o que muitos já vinham cogitando: Robert Pattinson é muito mais do que um mero galã de filmes adolescentes.
Apostando em uma narrativa extremamente reflexiva, muito mais voltada ao drama e ao suspense do que a ação, o argumento assinado pelo ator Joel Edgerton (Guerreiro), ao lado do próprio Michôd, surpreende pela qualidade com que discute a sensação de impunidade e ausência de limites inerentes aos dias de hoje. Ainda que o desenrolar gradativo possa incomodar àqueles que esperam um novo Mad Max, as intensas atuações e os emblemáticos diálogos compensam com louvor as pequenas oscilações no ritmo do longa. Apesar da comparação com o clássico de 1979 ser inevitável, afinal de contas além da temática semelhante, os dois longas são australianos, os trabalhos de George Miller e David Michôd são completamente distintos. Enquanto o cult estrelado por Mel Gibson constrói uma jornada de vingança estilizada e ultraviolenta, flertando diretamente com o cinema de ação, The Rover opta por uma crítica bem mais realista e contextualizada. Um faroeste moderno repleto de questões morais e perspicazes dilemas.
Se passando "dez anos após o colapso", num futuro não muito distante onde a ineficiência do Estado e a crise econômica geraram o caos e violência, somos apresentados ao misterioso Eric (Pearce). Um homem de passado nebuloso que não demonstra qualquer traço de humanidade em seu olhar. Em meio ao cruel cenário do interior australiano, Eric acaba perdendo o que lhe resta de sobriedade quando seu carro é roubado por assaltantes em fuga. Entre eles estava Rey (Pattinson), um jovem com nítidos distúrbios mentais que, após ser ferido durante o roubo, é deixado para trás por seu irmão Henry (Scoot McNairy). Disposto a fazer qualquer coisa para recuperar o seu carro, os caminhos de Eric e Rey se cruzam quando ele descobre que o irmão do jovem era um dos assaltantes. O homem então sequestra o garoto, iniciando assim uma impiedosa jornada na busca por seu veículo.
Pondo um inocente e abobalhado jovem, sem qualquer condição de sobreviver a essa dura realidade, ao lado de um homem frio e completamente áspero, que construiu uma crosta para suportar o caos e a consequência de seus atos, Michôd constrói um impactante e comedido relato envolvendo as sequelas de uma sociedade hostil. Apesar da avassaladora atuação do talentoso Guy Pearce, indo da inexpressividade sombria a um tocante rompante da humanidade de forma primorosa, chama a atenção a forma gradativa como o personagem Rey é desenvolvido. Em função da sua condição mental, o jovem é um símbolo de inocência em meio ao tenebroso cenário. Através da expressiva atuação de Robert Pattinson, num desempenho que mistura o frágil e o insano, o diretor australiano conduz de forma precisa a relação entre eles e os efeitos da influência de Eric sobre Rey. Com destaque para a forma como o jovem, pouco a pouco, tenta interiorizar o modo de agir e pensar de Eric. Um homem que, em meio ao caos, não tem mais nada a perder.
Num determinado momento, Rey revela ao seu sequestrador que queria esquecer uma determinada morte. Rapidamente, Eric enfatiza que as
mortes não eram para ser esquecidas e que ele precisava conviver com o
peso de suas atitudes. Esse diálogo, diga-se de passagem, ressalta muito bem a grande diferença de The Rover para a maioria dos filmes do gênero. Enquanto alguns realizadores glamourizam a
violência, David Michôd opta por explora-la de forma extremamente
pesada e impactante. Assim como em Reino Animal, o diretor australiano apresenta a brutalidade de forma nua e crua, se apoiando muito bem na própria trilha, ou na ausência dela, e nos efeitos sonoros. Na verdade, as cenas são filmadas de forma tão repentina que chegam a proporcionar alguns sustos. No quesito técnico, aliás, o longa representa um avanço na carreira do diretor australiano. Além da iluminada fotografia de Natasha Braier, que contrapõe com o cenário caótico, e a eclética trilha sonora, que vai do pop norte-americano à música asiática, os interessantes enquadramentos e as sufocantes cenas de ação só contribuem para o surpreendente clímax\desfecho.
Usando a violência para criticar a crescente brutalidade recorrente no panorama atual, The Rover - A Caçada deixa qualquer tipo de otimismo de lado ao questionar o rumo da nossa sociedade. Ainda que esse cenário caótico seja muito bem concebido, David Michôd se concentra a complexidade da natureza humana e na influencia da atitude dos envolvidos na construção desta tensa realidade. Uma alternativa que, aliás, ganha um peso maior graças a já comprovada habilidade do diretor em tirar o máximo de seu elenco. Após o elogiado Reino Animal, e este impactante trabalho, Michôd já é merecedor de uma atenção maior por parte dos fãs do gênero.
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Hollywood se rende ao Desafio do Balde de Gelo (Atualizado)
Com o intuito de divulgar uma campanha de doação da ALS Association, que se dedica a cuidar de pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica, as principais estrelas de Hollywood resolveram participar do Ice Bucket Challenge, o popular Desafio do Balde de Gelo. Buscando viralizar a campanha em prol dos portadores desta doença degenerativa, que atinge o sistema nervoso central, algumas estrelas resolveram participar deste simples desafio. Nos EUA, a brincadeira funciona da seguinte maneira. Uma celebridade é desafiada a participar desta brincadeira, que consiste em tomar um banho com água cheia de gelo. Caso o escolhido cumpra, terá que doar somente US$ 10 e poderá escolher outras três personalidades. Caso contrário, teria que doar US$ 100. Como todo bom viral, os vídeos se espalharam pelas redes sociais, e, até o momento, a ALS já conseguiu US$ 15 milhões (Atualizado: Segundo a ALS, nos EUA, a campanha já arrecadou mais de US$ 70 milhões). Além disso, ganhou também o apoio de nomes como Bill Gates, fundador da Microsoft, Mark Zuckerberg, do Facebook, e de executivos do Google e da Apple. Se aqui no Brasil o víral se espalhou há poucos dias, em Hollywood astros como Robert Downey Jr, Ben Affleck e Hugh Jackman resolveram tomar partido da causa e postaram divertidos vídeos. Oportunismo a parte, espero que àqueles que possam realmente ajudem a ONG, confira algumas estrelas de Hollywood participando do desafio da ALS Association.
(Atualizado)
-Trajado de Superman, Henry Cavill elevou o patamar da brincadeira. Para isso, contou com a ajuda de Amy Adams, a sua Lois Lane
- Quem também entrou na onda foi a Mulher Maravilha Gal Gadot
- Tom Cruise foi mais um a entrar na brincadeira
- Will Smith contou com a ajuda da filha para participar
- Chris Pratt, de Os Guardiões da Galáxia, tomou um baita banho em prol da ALS
- Chris Pratt, de Os Guardiões da Galáxia, tomou um baita banho em prol da ALS
- O (bom) ator e cantor Justin Timberlake resolveu trazer uma grande turma para colaborar
- O diretor Steven Spielberg foi mais um a entrar na brincadeira...
- ... e ele desafiou o também diretor J.J Abrams que não se fez de rogado.
- Ben Affleck resolveu participar e ainda pregou uma peça na sua esposa Jennifer Garner
- Para Will Arnet, de As Tartarugas Ninja, um balde só é muito pouco
- Com ajuda de Seth Meyers, até Mickey Rourke se rendeu a causa
- Em resposta a Robert Downey Jr, Chris Hemsworth não fugiu da brincadeira
- O diretor Steven Spielberg foi mais um a entrar na brincadeira...
- ... e ele desafiou o também diretor J.J Abrams que não se fez de rogado.
- Dirigido por Abrams em Star Trek 2, Benedict Cumberbatch também disse sim ao desafio
- Ben Stiller contou com a ajuda da sua esposa Christine Taylor para cumprir a missão
- Até Tom Hanks entrou na brincadeira
- Ben Stiller contou com a ajuda da sua esposa Christine Taylor para cumprir a missão
- Com mais de 3 milhões de views, Robert Downey Jr, ou seria Tony Stark, não podia ficar de fora dessa
- O novo Hércules Dwayne Johnson foi mais um a tomar banho de gelo
- Ben Affleck resolveu participar e ainda pregou uma peça na sua esposa Jennifer Garner
- Balde com água é para os fracos. Vin Diesel prova isso
- Para Will Arnet, de As Tartarugas Ninja, um balde só é muito pouco
- Jack Black toma um belo banho
- Com ajuda de Seth Meyers, até Mickey Rourke se rendeu a causa
- Em resposta a Robert Downey Jr, Chris Hemsworth não fugiu da brincadeira
- Rival de Thor, (Loki) Tom Hiddleston respondeu à Chris Hemsworth
- O careca Hugh Jackman, ao lado de Rooney Mara e Garrett Hedlund pararam as filmagens de Pan e também participaram do desafio
- Parceiro de Hugh Jackman em Os Miseráveis, Russel Crowe se engajou na causa
- Ainda de Os Miseráveis, Anne Hathaway não se intimidou
- Ian McKellen, o Magneto de X-Men, também resolveu participar...
- ... e ele desafiou o seu amigo pessoal Patrick Stewart, o Professor Xavier de X-Men, que logicamente não refugou
- E o melhor ficou para o final. Charlie Sheen mostra a verdadeira forma de se ajudar!
- James Franco resolveu ousar no desafio
- O careca Hugh Jackman, ao lado de Rooney Mara e Garrett Hedlund pararam as filmagens de Pan e também participaram do desafio
- Parceiro de Hugh Jackman em Os Miseráveis, Russel Crowe se engajou na causa
- Ainda de Os Miseráveis, Anne Hathaway não se intimidou
- Ian McKellen, o Magneto de X-Men, também resolveu participar...
- ... e ele desafiou o seu amigo pessoal Patrick Stewart, o Professor Xavier de X-Men, que logicamente não refugou
- E o melhor ficou para o final. Charlie Sheen mostra a verdadeira forma de se ajudar!
E esse é o verdadeiro intuito. Muito mais do que aparecer em vídeos, e aproveitar o momento, a expectativa é que essas celebridades e aqueles com melhor condição financeira possam ajudar. Aqui no Brasil, rapidamente a causa já ganhou a adesão de uma série de personalidades. Para ajudar as ONG's brasileiras, basta visitar os sites da Associação Pró-Cura da Ela ou da AbraELA e fazer a sua contribuição.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Após estreia fraca de Os Mercenários 3, Guardiões da Galáxia chega aos US$ 400 milhões nas bilheterias
O vazamento do longa na internet, semanas antes do lançamento, parece ter influenciado o rendimento de Os Mercenários 3 em sua estreia nos EUA. Reunindo um timaço do cinema de ação oitentista, incluindo ai Sylvester Stallone, Mel Gibson, Harrison Ford e Arnold Schwarzenegger, o longa faturou modestos US$ 16 milhões em seu primeiro final de semana. Um valor bem abaixo dos quase US$ 35 milhões conseguidos em Os Mercenários, e dos US$ 28 milhões de Os Mercenários 2. Ainda inédito no Brasil, o longa dirigido por Patrick Hughes estreia na próxima quinta-feira. Esse fraco desempenho, aliás, foi interessante para As Tartarugas Ninja. Pela segunda semana consecutiva, o remake liderou as bilheterias norte-americanas com os US$ 28 milhões conseguidos neste fim de semana. Produzido por Michael Bay, a aventura levou quase 1 milhão de brasileiros ao cinema, já somando US$ 185 milhões nas bilheterias mundiais.
Quem também repetiu o expressivo desempenho foi Guardiões da Galáxia. Em cartaz há quase três semanas, o longa arrecadou no fim de semana US$ 24 milhões em solo norte-americano. Esses bons números, somados a ótima recepção no cenário internacional, já colocam a grande aposta da Marvel como a décima primeira maior bilheteria do ano, com US$ 418 milhões. Impulsionada também pelo rendimento em solo internacional, Como Treinar o seu Dragão 2 se tornou a animação mais rentável do ano. Com US$ 535 milhões, Soluço e sua turma deixaram pra trás Rio 2 e Uma Aventura Lego. No topo da lista, Transformers - A Era da Extinção segue absoluto com US$ 1,05 bilhões conseguidos em todo mundo. Dirigido por Michael Bay, o longa estrelado por Mark Wahlberg faturou US$ 301 milhões somente na China, quase US$ 60 milhões a mais que o conseguido em solo norte-americano. Vale lembrar que a quarta continuação teve muitas cenas rodadas na China, fato que explica o grande sucesso no mercado asiático. Confira a lista parcial com as dez maiores bilheterias de 2014.
1º Transformers: A Era da Extinção US$ 1,054,437,000
2º X-Men: Dias de um Futuro Esquecido US$ 744,047,433
3º Malévola US$ 743,786,000
4º Capitão América: O Soldado Invernal US$ 714,025,900
5º O Espetacular Homem-Aranha 2 US$ 708,219,235
6º Planeta dos Macacos - O Confronto US$536,612,000
7º Como Treinar o seu Dragão 2 US$ 535,517,593
domingo, 17 de agosto de 2014
As Tartarugas Ninja
Remake de um dos maiores fenômenos da cultura pop na década de 1990, longa oferece o que as novas gerações querem ver
Deixando qualquer tipo de ousadia de lado, a nova versão de As Tartarugas Ninja se
mostra eficiente ao atualizar o quarteto de quelônios. Produzido por Michael Bay, o longa aposta em uma trama simplória, na ação de tirar o fôlego e na surpreendente concepção visual para conquistar uma nova geração de fãs. Buscando aproveitar
todo o carisma do quarteto, que felizmente tem as suas personalidades e
diferenças comportamentais mantidas, a aventura acaba pecando na tentativa
de exaltar - a qualquer custo - a presença da bela Megan Fox e da sua April O'Neal. Com direito, até mesmo, a um inusitado close envolvendo um dos atributos físicos da atriz.
Pode até parecer implicância minha, mas não é. Quem pagar o ingresso para ver Raphael, Donatello, Michelangelo e Leonardo, pode até se decepcionar com os primeiros vinte minutos de projeção. Se concentrando muito mais na introdução da obstinada repórter, do que na origem do quarteto ninja, o roteiro assinado pelo trio Josh Appelbaum, Andrew Nemec e Evan Daugherty peca pelas drásticas mudanças em relação ao original e a famosa série animada. A necessidade de interligar os personagens se mostra genérica e deixa a inevitável sensação de que já vimos isso antes. Ainda que ache Megan Fox uma atriz competente, e não só um símbolo sexual de Hollywood, a opção de colocar April O'Neal no centro das atenções se mostra descartável e atrapalha o ritmo do longa. Além disso, mostra a nítida - e já esperada - interferência de Bay no trabalho do pouco expressivo Jonathan Liebesman (Fúria de Titãs 2). Trazendo no currículo uma série de contestados trabalhos, o diretor não se faz de rogado em desfilar uma série de referências ao estilo de Michael Bay. Com direito a cenas de ação frenéticas, torres caindo, muitas explosões e, logicamente, o apelo sexual de sua musa.
Se inspirando muito mais na série animada de 1987, que já havia servido de espelho para o primeiro As Tartarugas Ninjas (1990), do que na obscura HQ de Kevin Eastman e Peter Laird, o remake é certeiro ao capturar a personalidade e o inusitado entrosamento envolvendo a relação do quarteto. Apostando no humor simples, mas preciso, e nas referências a cultura pop, o roteiro não se distancia do bom e velho feijão com arroz. Ou melhor, de uma boa e velha pizza de muçarela. Na trama, após uma tragédia em sua infância, a repórter April O'Neal (Megan Fox) busca maior espaço no noticiário local. Utilizada apenas em pautas menos importantes, a maioria delas ligadas a sua beleza, O'Neal é incansável na tentativa de conseguir um furo de reportagem. Investigando o crescimento da criminalidade, a repórter acaba presenciando um roubo frustrado pela ação de um grupo de justiceiros. Disposta a encontrar o paradeiro deles e ganhar a tão sonhada manchete, O'Neal fica surpresa ao descobrir que os vigilantes são tartarugas, mutantes, ninjas e adolescentes. Contando com a liderança de Leonardo, a rebeldia de Raphael, a inteligência de Donatello e a astúcia de Michelangelo, O'Neal entra na mira do temido Destruidor e da organização criminosa Clã do Pé, que vem espalhando o terror por Nova Iorque.
Enquanto a trama se mostra rasa, marcada por atuações medianas e pelo rumo previsível, o visual deste remake chama a atenção. Utilizando a técnica de captura de movimentos com categoria, todo o carisma e a expressividade das tartarugas são bem construídos digitalmente, funcionando não só nas frenéticas lutas, mas também na inusitada relação deles. Caprichando na força bruta do quarteto, bem equilibrada com o lado afetuoso, o destaque fica pelo cuidado ao diferencia-los. Cada um tem as suas próprias características, detalhes particulares, que vão bem além das cores de suas máscaras. Um belo exemplo de como se atualizar os personagens, sem deixar de lado os seus marcantes traços originais. Ainda melhor que as tartarugas, o Mestre Splinter e o Destruidor estão impressionantes na nova versão. A armadura do Destruidor, aliás, é um dos pontos altos do longa. Para quem se acostumou a vê-los com suas fantasias na década de 1990, o apuro estético em torno do visual dos protagonistas só ressalta o tamanho da evolução tecnológica no cinema, elevando consideravelmente o patamar desta aventura.
Na verdade, o que era o ponto mais questionado pelos fãs ao longo da pré-produção, se tornou o grande destaque desta nova versão. Pra ser bem sincero, após um inicio pouco atrativo, a simples presença do quarteto já dá um ritmo todo especial ao longa. Como se não bastasse isso, as cenas de ação são bem elaboradas, explorando com destreza não só o modo de agir do grupo, como também o eficiente 3-D. Apesar da fotografia escura prevalecer, afinal de contas as tartarugas vivem no esgoto e agem quase sempre a noite, o interessante trabalho do brasileiro Lula Carvalho (Cidade de Deus) permite que os embates sejam nítidos e, consequentemente, empolgantes. Entregando com habilidade aquilo que o público quer ver.
Na verdade, o que era o ponto mais questionado pelos fãs ao longo da pré-produção, se tornou o grande destaque desta nova versão. Pra ser bem sincero, após um inicio pouco atrativo, a simples presença do quarteto já dá um ritmo todo especial ao longa. Como se não bastasse isso, as cenas de ação são bem elaboradas, explorando com destreza não só o modo de agir do grupo, como também o eficiente 3-D. Apesar da fotografia escura prevalecer, afinal de contas as tartarugas vivem no esgoto e agem quase sempre a noite, o interessante trabalho do brasileiro Lula Carvalho (Cidade de Deus) permite que os embates sejam nítidos e, consequentemente, empolgantes. Entregando com habilidade aquilo que o público quer ver.
Apesar da nítida intenção em atrair uma nova gama de seguidores, e consequentemente conquistar novos mercados, As Tartarugas Ninja acerta ao não esquecer também dos fãs mais nostálgicos. Ainda que, sinceramente, eu esperasse algo mais ousado e preciso, é inegável a capacidade desta nova versão em nos apresentar um entretenimento leve e descompromissado. Ao beber da fonte do diretor Michael Bay, em doses homeopáticas é verdade, Jonathan Liebesman tem aqui o trabalho mais interessante de sua oscilante carreira. Um longa enxuto (fica a dica Bay), de ritmo fácil (quase didático), que se mostra ideal para as novas gerações.
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Com bom humor e grandes filmes, Jennifer Lawrence completa 24 anos
Ela já ganhou um Oscar, caiu na cerimônia de premiação e ainda dançou quando soube que Hugh Jackman tentou ajuda-la. Essa é Jennifer Lawrence, uma estrela em ascensão que completa hoje 24 anos de idade. Vencedora do Oscar por seu desempenho em O Lado Bom da Vida, Lawrence já figura na segunda colocação entre as atrizes mais bem pagas de Hollywood no último ano. Apesar da pouca idade, a autêntica atriz já traz no currículo longas como Inverno da Alma, Trapaça, e as rentáveis franquias Jogos Vorazes e X-Men.
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Marvel libera cena de Groot em os Guardiões da Galáxia. Confira!
Cuidado com eventuais Spoilers!!!!! A Marvel divulgou hoje a cena em que o bebê Groot dança aos som de Jackson's Five. Considerado um dos melhores momentos do longa, a cena marca também o grande desfecho de Guardiões da Galáxia. Dirigido por James Gunn, a aventura já vem sendo considerada um dos grandes acertos da história da Marvel Filmes, ultrapassando a marca de US$ 330 milhões nas bilheterias mundiais. Como se não bastasse isso, a elogiada trilha sonora do longa assumiu nessa semana a liderança do Top 200 da Revista Bilboard. Escolhida a dedo por Gunn, o álbum já vendeu mais de 109 mil cópias em todo mundo, ficando a frente de nomes como Eric Clapton, Tom Petty and The Heartbreakers, Lana Del Rey e da banda Coldplay. Confira abaixo a divertida cena ao som de um dos maiores clássicos dos Jackson's Five.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Amantes Eternos
Jim Jarmusch cria curiosa fábula vampiresca para questionar a nossa conduta dentro da sociedade
Em meio a banalização dos filmes envolvendo os personagens vampirescos, sobrou para o cultuado diretor Jim Jarmusch (Flores Partidas, Dead Man) a surpreendente missão de tentar novamente dar "sangue novo" às obras do gênero. Fugindo completamente de uma estética comercial, Amantes Eternos aposta num tom sombrio e no interessante clima nostálgico para tecer uma ácida crítica ao comportamento humano, principalmente com relação ao empobrecimento cultural dentro da nossa sociedade. Ainda que apresentem um visual moderno, aqui - felizmente - os vampiros voltam a se comportar como as tais "criaturas da noite", não tendo qualquer ligação com a triste nova "roupagem" que os personagens ganharam nos últimos anos.
E antes de escrever sobre a trama propriamente dita, vale destacar a construção dos dois personagens principais do longa, os vampiros apaixonados Adam (Tom Hiddleston) e Eve (Tilda Swinton). Mesmo sem apostar propriamente no terror, os protagonistas criados por Jarmusch são extremamente dignos de toda a mitologia envolvendo os vampiros no cinema. Em hipótese alguma andam no escuro, se alimentam - quando possível - do mais puro sangue e evitam entrar em casas sem convites. Os dois, inclusive, lamentam o fato de não viverem mais no século XV, onde facilmente poderiam atacar suas vítimas sem deixar vestígios. Apesar disso, os dois são gentis e cultos, buscando sempre uma mínima interação com os humanos. Com as brilhantes atuações de Hiddleston e Swinton, os personagens carregam a nostalgia e o ar "blasé" que só duas criaturas imortais poderiam ter. Afinal, após séculos de existência e de convivência com grandes realizadores, nada parece tão surpreendente para os dois. Fato que, aliás, é acertadamente destacado por Jarmusch, que demonstra inspiração ao questionar o comportamento humano e a alienação cultural.
Apesar deste interessante questionamento a cerca do nosso modo de vida, cheio de referências à cultura pop, o grande problema de Amantes Eternos é a abordagem "naturalista" envolvendo a rotina do casal. Na verdade, Adam tem todo o perfil dos mais excêntricos astros do rock. Vive recluso compondo suas músicas instrumentais, colecionando instrumentos históricos e escutando melancolicamente seus clássicos em vinil. Alimentando a paixão pela música, Adam é um ranzinza quando o assunto é a fama, impedindo que suas composições cheguem ao mainstream. Na visão de Adam, os seres-humanos não estariam à altura de seu trabalho. Um personagem questionador, que classifica os humanos com "zumbis" - numa nítida metáfora à autodestruição - e demonstra certa tendência suicida. Já Eve encara com mais ânimo a sua existência, e ao longo dos séculos dedicou a sua paixão à literatura. Ao lado de seu mentor Marlowe (John Hurt), ela acompanhou a vida de grandes escritores, utilizando a sua imortalidade para ganhar conhecimento. Apesar de algumas diferenças básicas, o casal demonstra um grande pessimismo em relação aos humanos e ao mundo que esta nova geração construiu. Conduzindo com destreza essa contextualizada fábula vampiresca, Jarmusch nos apresenta uma interessante crítica social, que além de destacar as questões culturais, ressalta - com interessante bom humor - a escassez nos recursos naturais, uma fraca evolução tecnológica e a péssima qualidade de vida atual.
Narrada de forma realmente lenta por Jarmusch, que também assina o roteiro, a trama opta por enfatizar o estilo de vida do casal de vampiros. Enquanto Adam leva uma vida reclusa em Detroit, Eve passa o seu tempo em Tânger, no Marrocos, ao lado de seu mentor Marlowe. O estilo de vida pessimista de Adam, porém, acaba preocupando Eve, que volta aos EUA para confortar o seu grande amor. Finalmente juntos, a dupla tem a sua rotina alterada com a chegada de Ava (Mia Wasikowska), a mimada e fútil irmã de Eve. Em cima desse argumento aparentemente básico, o longa acaba optando por se apoiar muito mais nessas discussões filosóficas, do que no desenvolvimento da trama. Ainda que as certeiras referências chamem a atenção, e que a entrada da personagem Ava contribua para a melhora do ritmo, o roteiro é vagarosamente desenvolvido. Ou seja, quem está esperando uma narrativa óbvia, um filme pipoca, pode se decepcionar. Por outro lado, a fotografia sombria, os cenários detalhadamente bem construídos e o ótimo trabalho de Jarmusch na condução do elenco conseguem amenizar essa possível veia "anticomercial" do longa.
Por falar na direção, vale destacar o grande trabalho da dupla Tilda Swinton e Tom Hiddleston. Conseguindo reproduzir o latente clima de sedução destes mitológicos personagens, as duas interpretações só aumentam a percepção de nobreza que sempre envolveu o universo vampiresco. Enquanto Swinton parece uma personagem mais viva, mais vibrante, Hiddleston está brilhantemente melancólico. A química entre os dois é ótima, e eles parecem se completar em cena. Além da dupla, o outro grande destaque do longa fica pela jovem Mia Wasikowska. Apesar do pouco tempo em cena, Mia dá uma roupagem mais atual para os vampiros, injetando mais energia e ritmo ao longa. Explorando muito bem os reflexivos diálogos, os três nos brindam com interpretações dignas das grandes obras do gênero. Além deles, o longa conta ainda com boas atuações de John Hurt, Anton Yelchin e Jeffrey Wrigth.
Apesar da ácida crítica e da interessante abordagem vampiresca, Amantes Eternos é acima de tudo uma obra romântica, o que fica muito bem caracterizado durante a autoexplicativa cena final. Aqui, porém, essa concepção de romance é muito mais vinculada a abordagem literária, do que à linguagem cinematográfica. Ao optar por se preocupar com o cotidiano do casal e valorizar as suas experiências, Jim Jarmusch escolhe um ousado caminho para questionar a nossa realidade. Uma opção que o grande público pode não aceitar muito bem, principalmente, por não dialogar tanto com o considerado cinema pipoca.
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