Hoje é fácil colocar Josh Brolin
entre os astros mais talentosos e versáteis de Hollywood. Só em 2018, o ator,
que completou cinquenta anos no início deste ano, foi o tirano Thanos no gigantesco
Vingadores: Guerra Infinita, roubou a cena como ‘badass’ Cable no irreverente Deadpool2, além de ter estrelado a continuação Sicário: Dia do Soldado e a comédia da Netflix Minha Primeira Caçada. Quem olha assim, entretanto, sequer
desconfia de o quão turbulenta foi a jornada de Brolin até esta posição. Após
estrear marcando uma importante presença em um dos filmes mais populares da
década de 1980, ele experimentou o melhor e o pior do mundo do showbiz. Do
frisson do sucesso à escassez de oportunidades. Dos problemas familiares ao vício
em drogas e no álcool. “Qualquer pesadelo que os atores tenham sobre a pior
coisa que poderia ocorrer a eles aconteceu comigo.”, confessou a estrela de
Onde os Fracos Não tem Vez (2007) em entrevista recente a revista Esquire. Uma
fase nebulosa que, felizmente, parece ter ficado para trás. Com quase três
décadas de atraso em relação a sua promissora estreia, Josh Brolin finalmente
colhe os frutos de uma resiliente carreira, sendo “redescoberto” por Hollywood
graças ao seu carisma, o seu magnetismo másculo e a experiência adquirida ao
longo da vida.
Trazendo no sangue o DNA da
atuação, Josh Brolin, filho do também ator James Brolin (Horror em Amytville),
teve a estreia que qualquer grande realizador gostaria de ter. Sem qualquer
experiência prévia, ele ganhou a chance de coestrelar o fantástico Os Goonies
(1985), um clássico instantâneo da década de 1980. Aos 16 anos, Brolin arrancou
risadas ao viver o fortão Brandon Walsh (na foto abaixo), o típico irmão mais velho que, apesar
da diferença de idade, topa entrar numa caça ao tesouro junto de uma esperta
garotada para impedir que o prédio que eles moravam fosse demolido. Sucesso ao
redor do mundo, Os Goonies marcou a infância de uma geração de fãs de cinema,
consolidando a carreira dos protagonistas Sean Astin (O Senhor dos Anéis) e
Corey Feldman (Os Garotos Perdidos). Um dos principais responsáveis pelo êxito
do clássico, o diretor Richard Donner, também a Esquire, não
escondeu a sua surpresa ao ver que Josh não seguiu o bem-sucedido rumo dos seus
jovens parceiros de set. “Eu me lembro de Josh ser popular com as garotas na
pequena cidade do Oregon onde nós filmamos. (...) Dele dando trabalho ao
professor de cena, e pensava que Goonies iria fazer Josh trilhar uma carreira
de sucesso.”, admitiu o veterano realizador. O que se viu, entretanto, foi um
cenário diferente. Em paralelo ao triunfo do longa, Josh Brolin teve que
conviver com o divórcio dos pais e as consequências desta crise familiar.
Expulso pela sua mãe - a também
atriz e ativista animal Jane Cameron - do rancho em que vivia, o adolescente rebelde
foi morar com o pai em Santa Barbara. Diante da negligência paterna, Josh Brolin
encontrou “companhia” num grupo de “ratos de praia” autointitulados Cito Rats,
uma reunião de jovens de diversas classes que, diante do desleixo familiar,
buscaram no surf, no skate, no punk rock, nas drogas e nos pequenos crimes
uma válvula de escape. “Nossos pais estavam fazendo o que quer que fosse. (...)
Foi muita merda, cara. Nós batemos em nosso próprio tambor... Parecia realmente
vir desse tipo de atitude antipopular - se você não se importa, por que
deveríamos nos importar?" Senti como se eu tivesse que estar fisicamente
no epicentro do que quer que fosse o “terremoto” na época, ou causando o
terremoto”, confessou Brolin à revista Esquire. Ao The Guardian ele foi além e
confidenciou que chegou a roubar para comprar drogas, entre elas algumas muito
pesadas. "Eu tentei heroína", disse ele. "Isso soa tão horrível
quando você coloca isso assim. Mas sim, eu tentei heroína. Quero dizer, eu
nunca entrei nisso e nunca morri com isso, o que é uma coisa boa. Eu tive 19
amigos que morreram”. A heroína, definiu Brolin, não era para ele. “Foi uma
experiência sem sentido. (...) Eu costumava pensar que você deveria tentar
desconstruir tudo. Experimentar tudo. (...) Mas eu não acredito mais nisso. Ter
aventuras é muito bom, mas uma imaginação pode compensar tudo isso. Essa é a
maneira mais inteligente de ser. E isso mantém você fora de perigo.”, alertou o
ator refletindo sobre um problema que seguiria lhe causando problemas na década
seguinte.
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Brolin em Mutação (1997) |
Neste instável cenário, Josh
Brolin não demorou muito para experimentar o lado B de Hollywood. Apesar do
sucesso de Os Goonies, o que se viu foram ofertas para filmes questionáveis e oportunidade
nas séries de TV. Isso, é bom frisar, numa época em que o segmento não tinha o
prestígio dos dias de hoje. Tudo o que ele conseguiu neste período no cinema
foi o papel de protagonista no irrelevante Os Skatistas (1986). Neste meio
tempo, porém, Brolin se “refugiou” no mercado televisivo, em projetos de
pequeno\médio porte do nível de Private Eye (1987-1988), Os Jovens Cowboys
(1989-1992) e Winetka Road (1994). Entre (poucos) altos e (muitos) baixos, o
ator flertou com a aposentadoria artística por volta dos vinte anos, o que o
levou a dedicar parte do seu tempo ao ramo mercadológico durante quase três
anos. Mas ele não desistiu, mesmo diante de uma série de novos problemas
familiares. Em 1994, Brolin se divorciou da sua primeira esposa, Alice Aidar.
Em 1995, ele perdeu a sua mãe num acidente de carro. As drogas voltaram a ser
um fantasma presente. Após enfrentar uma pequena intervenção dos amigos mais
próximo, Brolin decidiu procurar ajuda para se reabilitar. Uma “iniciativa” que
ajudou a movimentar a sua combalida carreira até então. De volta ao cinema, o
ator ganhou uma chance do então promissor diretor David O. Russel (Trapaça) na
comédia Procurando Encrenca (1996). Um papel de coadjuvante, é verdade, mas que
o colocou de volta no radar de Hollywood. No ano seguinte, ele
recebeu uma oportunidade um pouco maior no subestimado Mutação (1997), um filme
de monstros de pequena escala que, apesar da desastrosa interferência dos
produtores, comprovou a originalidade do estreante em solo norte-americano
Guillermo del Toro (O Labirinto do Fauno). O insucesso comercial da película,
no entanto, pouco ajudou, o mantendo numa zona de filmes medíocres até a
primeira metade dos anos 2000. Vide os pífios Mod Squad: O Filme (1999) e Fúria
Urbana (1999).
Algo, entretanto, seguia o
colocando na mira dos grandes realizadores. Mesmo sem papéis relevantes
prévios, Josh Brolin cruzou o caminho do cultuado Paul Verhoeven no detonado
(mas divertido) O Homem sem Sombra (2000), de Woody Allen no esquecível Melinda
e Melinda (2004) e de Quentin Tarantino no autoral projeto Grindhouse (2007).
Ao The Guardian, ele admitiu não compreender os motivos que o levaram a trabalhar
com diretores tão gabaritados. “Eu nunca entendi porque as pessoas me oferecem
papéis, seja Oliver Stone ou Gus Van Sant. Eu não sou o cara típico e bonito.
Eu sou forte e “ossudo” e eles estavam (pensando) tipo, esse é o cara pelo qual
esperamos. Quem, eu? Não importava para eles que tipo de valor ou financiamento
eu trouxe, apenas que eu era o cara certo para o papel. Isso foi legal.",
revelou Brolin, que, ao The Esquire, se auto intitulou ironicamente como o “Srº
Cabeça de Batata dos atores”. Curiosamente, aliás, foi num destes trabalhos que
finalmente surgiu a chance da sua carreira. Após quase duas décadas de filmes
medianos e um status no máximo coestrelar, Josh Brolin, num bate papo amistoso
com o saudoso ator Sam Shepard durante as filmagens de Planeta Terror,
descobriu que os irmãos Ethan e Joel Coen estavam adaptando para o cinema o
cultuado livro No Country for Old Man. Num impulso, ele correu atrás da obra, a
leu em poucos dias e se interessou pelo papel do vilão Chigurh. Mesmo sem ser
convidado para um teste, Brolin decidiu arregaçar as suas mangas. Embora
consciente do tamanho do projeto, e da sua falta de “status” na época, ele
decidiu gravar uma fita teste. Pediu uma câmera emprestada para Robert
Rodriguez (Pequenos Espiões) e, sob a direção do próprio Tarantino, gravou uma
audição improvisada. Um esforço recompensado. Contrariando as suas próprias
expectativas, a ‘tape’ chegou nas mãos dos Coen’s, Brolin passou por uma
leitura (desta vez oficial) e ganhou o papel do protagonista, o sortudo de bom
coração Llewyn (foto acima), no magnífico Onde os Fracos Não tem Vez (2007). Numa das
melhores produções da década passada, o ator finalmente pode mostrar o seu até
então pouco explorado talento numa obra desafiadora, um faroeste moderno e
imprevisível que, merecidamente, se tornou um estrondoso sucesso de crítica,
culminando no Oscar de Melhor Filme de 2008. Os vinte anos de espera por um
grande personagem foram devidamente recompensados.
Tal qual no início da sua
carreira, Josh Brolin viu a sua vida mudar da noite para o dia. Desta vez, porém, a curva foi ascendente. Impulsionado pelo triunfo do
seu último trabalho, ele viu o seu status subir de patamar. Ao The Guardian, o
ator refletiu sobre o quão rara foi essa repentina e inesperada guinada. “Eu
sou uma anomalia, eu sei disso. Eu estava vivendo na obscuridade profissional
por muito tempo - não era uma coisa ruim, eu estava muito feliz, ganhando a
vida - mas agora sou o cara que mudou tardiamente na vida. Eu estava fazendo o
trabalho, não mudei nada, só fiz um filme que as pessoas viram. Essa é a
diferença. O ponto é: trabalhando com Joel e Ethan (Coen), você chega a filmes
nos quais tem orgulho de estar.”, constatou Brolin. Nos anos seguintes,
realmente, vieram papeis de destaque em títulos como o ótimo No Vale das
Sombras (2007), o robusto O Gangster (2007), o elogiado W. (2008) e o denso
Milk (2008). Neste último, aliás, Josh Brolin conseguiu a sua primeira
indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante na pele do retrogrado\violento
Dan White (foto acima). Após trabalhar novamente com Woody Allen no insosso Você Vai
Conhecer o Homem dos Seus Sonhos (2010), no entanto, o versátil ator voltou a
dar alguns passos para trás na sua primeira empreitada no universo do
blockbuster. No genérico Jonah Hex (2010), Brolin se esforçou para encarnar o
caubói com poderes sobrenaturais, mas o que se viu foi uma adaptação fracassada
e distante do material de origem. Diferente da sua parceira de cena, a limitada
Megan Fox, que, pouco tempo depois do lançamento do longa, foi enfática ao
dizer que “ninguém deveria ver o filme”, Brolin não parece ter se arrependido
de ter protagonizado este fiasco de quase US$ 50 milhões de orçamento. "As
pessoas falam para mim coisas como 'Gosto muito da sua filmografia, gosto das
suas escolhas'. Acho isso muito legal. Faria Jonah Hex novamente. O
resultado final não me agrada, mas acredito de verdade que existe um bom filme
ali. Minha intenção era boa. Não dá para ser perfeito, você apenas faz o seu
melhor.", revelou o ator ao site Comic Book Resource.
A imagem negativa, porém, durou
pouco. Bem pouco. No mesmo ano, sob a laureada batuta dos irmãos Coen, Josh
Brolin voltou a se colocar entre os melhores na fantástica adaptação de Bravura
Indômita (2010). Dando vida ao ardiloso Tom Channey (foto acima), um fora da lei que entra
na mira de uma vingativa jovem (Hailee Steinfeld) e de um beberrão caçador de
recompensas (Jeff Bridges), ele antagonizou um remake exemplar, retornando ao
caminho das grandes premiações num filme indicado a 10 Oscars. Daí em diante o
que se viu foi um Josh Brolin consciente das suas ecléticas pretensões. Dono de
uma feição forte que, aliada ao seu radiante carisma, o transformou num
sinônimo de personagem imponente, ele evitou se levar tão a sério na escolha
dos seus próximos papeis. Para cada Matt Graver, o ferino agente da CIA do brilhante
Sicario: Terra de Ninguém (2013), surgia um jovem Agente K do espirituoso MIB:
Homens de Preto 3 (2013). Para cada Frank, o prisioneiro fugitivo apaixonado do
subestimado Refém da Paixão (2013), surgia um consternado Eddie Manix da
comédia de erros Ave, César! (2016). Embora tenha vacilado aqui ou ali, vide o
dispensável remake do hit sul-coreano Old Boy (2013) e a esquecível continuação
Sin City: Dama Fatal (2014), Brolin compensou com a sua humana performance no
nervoso filme catástrofe Evereste (2015) e o seu comovente trabalho no drama
biográfico Homens de Coragem (2017). Uma sucessão de trabalhos sólidos que,
outra vez, o colocou no caminho dos grandes blockbusters. Desta vez, no
entanto, ele não deixou a oportunidade passar. E olha que o processo foi bem
mais longo do que ele esperava. Parte da engenhosa engrenagem do Universo
Cinematográfico da Marvel, Brolin viu o seu Thanos ser “montado” em partes. Uma
pequena ponta em Guardiões da Galáxia (2014), outra em Vingadores: A Era de
Ultron (2015). Tudo minuciosamente preparado para o lançamento do épico
Vingadores: Guerra Infinita (2018), o filme mais ambicioso e impactante do MCU.
Na pele do titã louco, o destruídor de mundos, Brolin cria um dos antagonistas
mais complexos nestes dez anos de Marvel Studios, fazendo jus as expectativas
ao extrair a humanidade de um tipo com múltiplas camadas. Ao site Screen Rant,
ele celebrou esta grande oportunidade e confessou que não esperava ter gostado
tanto de participar deste projeto. “Eu amo trabalhar nos Vingadores. Eu não achei
que ia e eu realmente amei. Eu gosto de interpretar esse personagem. É um tipo
apocalíptico e é divertido, mas você sabe, eu não sei. Eu não sei o que o
futuro reserva. Eu fui pego de surpreso durante toda a minha carreira, então
vamos ver.”, divagou Brolin evitando soltar qualquer spoiler sobre o futuro do
vilão.
Surfando a maior onda da sua vida,
Josh Brolin não titubeou ao, durante as filmagens de Guerra Infinita, fechar
contrato com a Fox para interpretar o viajante do futuro Cable no extravagante
Deadpool 2. Um personagem que, desde a cena pós-crédito do primeiro longa, já
era muito aguardado pelos fãs dos quadrinhos. Parte de duas das mais lucrativas
franquias da atualidade, o ator redefiniu novamente o status da sua carreira,
voltando, três décadas depois do fenômeno Os Goonies, a “dialogar” com o grande
público. E ele soube valorizar como poucos a oportunidade. Um entusiasta do
Instagram, Brolin tornou pública a sua preparação para o ranzinza viajante do
futuro, conquistando a atenção da mídia especializada a cada foto publicada. O
frisson foi instantâneo. Antes mesmo da divulgação do primeiro trailer, o seu
personagem já era a peça mais aguardada da continuação, se tornando um dos
elementos chaves para o sucesso desta irreverente produção. Ao site Dan of Geek, entretanto, Brolin foi enfático ao não enxergar grandes diferenças entre
trabalhar num Deadpool 2 ou num dos seus inúmeros filmes B. Segundo ele, a sua
dedicação sempre foi a mesma, independentemente das cifras envolvidas no
projeto. “Eu já disse isso antes, mas as pessoas perguntaram "como foi ter
feito um trabalho nota cinco quando você está fazendo um trabalho nota 10
agora?". E eu digo "quem diabos disse que o meu trabalho era nota
5?!" Foi o melhor trabalho que pude fazer na época e agora continuo
fazendo o melhor que posso. (...) Quando trabalhei com os (irmãos) Coen em Onde
Os Fracos Não Tem Vez, em Bravura Indômita e em Ave, César! lembro-me de ter
ido ao (hotel) Caesar no primeiro dia e ficar aterrorizado, pensando que não
conseguiria! Mas eu sabia que tinha a confiança dos meus superiores na maior
parte do tempo. (..) Eu sempre sinto a pressão para executar e para utilizar
minha imaginação e qualquer habilidade que eu tenho. Mas acho que a diferença
entre o filme de US$ 1 milhão e o filme de US$ 500 milhões é a mesma para
mim.”, sintetizou um ator que, até pouco tempo atrás, convivia com salários bem
abaixo da média paga aos grandes de Hollywood.
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Josh Brolin como o Titã Thanos |
Após quase duas décadas se
dedicando a produções menores, convivendo com as dificuldades e a constante
luta por papeis melhores, Josh Brolin conseguiu algo bem raro em Hollywood.
Embora parte de uma engrenagem maior, o ator se viu no centro de duas produções
que, juntas, renderam mais de US$ 2,7 bilhões nas bilheterias ao redor do
mundo. Uma triunfante volta por cima que, segundo o próprio ator, se deu de
forma natural, sem grandes pressões, desilusões ou sofrimento. “Dito isto,
alguém como eu, que não foi descoberto até o final dos 30 anos, começo dos 40
anos. Não importa. Eu estava fazendo o que estava fazendo. Eu nunca fui amargo.
Eu acho que a pior coisa que pode acontecer a uma pessoa é ela se tornar amarga
por não ser descoberta. Por que o que é ser descoberto? Mais dinheiro? Mais
julgamento? Pode realmente ser horrível. Eu vi pessoas serem descobertas,
depois desapareceram dentro de dois anos e elas não estão mais fazendo nada
criativo. Porque eles têm essa expectativa em torno da descoberta e o que isso
significa. Eu me sentia bem em ser apenas um ator trabalhador e ser capaz de
viver do que eu estava ganhando. Mas eu assisti meu filho passar por isso. Ele
é um artista incrível, mas nunca vendeu pinturas. Eu sei que é uma luta. Eu sei
que a grama sempre parece mais verde do outro lado, mas se você é um criador,
basta criar.”, sintetizou o ator, ao site Dan of Geek. Uma postura que, de
fato, se refletiu muito sobre a sua trajetória profissional. Após enfrentar desde
cedo as sequelas impostas pelo frenesi da indústria do entretenimento, Josh Brolin
parece ter buscado nas suas próprias experiências de vida o combustível para se
tornar um ator melhor. Sem grandes rancores ou mágoas, ele passou a imprimir em
tela a verdade de alguém que realmente viveu, que caiu e se reergueu, se
tornando um realizador que, embora tenha nascido numa família de atores, preferiu
se dedicar muito mais ao show do que propriamente ao biz.
2 comentários:
Uau! Que texto sensacional! Riquíssimo em pesquisas e referências! Obrigada! Realmente admirável sua dedicação em escrever tão bem e com tamanha atenção! Sucesso!
Excelente texto!
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