Da Austrália para o mundo, Hugh
Jackman chega aos 50 anos consagrado como um dos atores mais versáteis e simpáticos de
Hollywood. Nascido em Sidney, ele se tornou um dos primeiros grandes nomes da
indústria ao conquistar o seu status com o ‘boom’ dos filmes de super-heróis
dos anos 2000, ajudando a construir este popular segmento ao se tornar a versão
definitiva do mutante Wolverine na franquia X-Men. Ao longo da sua eclética
carreira, entretanto, Jackman decidiu explorar o melhor que Hollywood tinha a
oferecer. Com origem nos palcos, ele não titubeou em mostrar que poderia ser
muito mais do que o herói do cinema de ação, transitando entre gêneros
contrastantes com enorme espontaneidade. Indo de inspiradores musicais à
realísticos thrillers dramáticos, Jackman se tornou sinônimo de sucesso, uma
“marca” com um forte alcance popular. Muito em função, é verdade, da sua
capacidade em não se levar muito a sério, o que deu a ele a chance de transitar
entre o escapismo do cinema pipoca e a intensidade do circuito artístico em
obras de ótimo nível. Para celebrar o aniversário de cinquenta anos de Hugh
Jackman, neste Top 10 uma lista com alguns dos melhores filmes da sua carreira.
Dito isso, começamos com...
10º Kate e Leopold (2001)
Logo após desembarcar em
Hollywood em grande estilo com o ótimo X-Men: O Filme (2000), Hugh Jackman não
titubeou em mostrar que não estava ali para ser mais uma estrela do cinema de
ação\super-herói. Sob a batuta de James Mangold, que viria a se tornar um dos
grandes parceiros da sua carreira, o astro comprovou o seu carisma na criativa
comédia romântica Kate e Leopold. Na pele de um nobre do século XIX que, ao
conhecer um descendente do futuro, acaba parando no século XXI, Jackman diverte
ao traduzir o desajuste do protagonista numa sociedade “futurista”. Com a
possibilidade de brincar com a polidez de Leopold, o ator entrega uma
performance charmosa e cativante, potencializada, obviamente, pelo arco
romântico urbano proposto pelo roteiro. Ao lado da sempre carismática Meg Ryan,
radiante na pele da moderna e independente Kate, Jackman convence dentro deste
agradável gênero, esbanjando química ao lado da experiente atriz num daqueles
casais singulares. Com diálogos bem-humorados, sequências genuinamente
engraçadas e uma história de amor positivamente disfuncional, Kate e Leopold é
o tipo de filme agradável de ser ver, uma comédia-romântica com identidade
própria que ajudou a popularizar a faceta mais cômica de Hugh Jackman.
9º Voando Alto (2016)
Uma das características que mais
me agradam em Hugh Jackman, no entanto, é a sua capacidade de não se levar
exageradamente a sério. Ora e vez ele surge em papeis considerados “menores”
por muitos, daqueles despretensiosos, que dificilmente atraem os grandes de
Hollywood. O que fica bem claro na inusitado Voando Alto, uma cativante
cinebiografia inspirada nos feitos de Eddie “The Eagle” durante os Jogos
Olímpicos de Inverno de 1988. Dirigido pelo subestimado Dexter Fletcher, o
longa, uma espécie de Jamaica Abaixo de Zero dos anos 2000, cativa ao narrar a
história do ‘underdog’ que, contrariando a tudo e a todos, se destaca numa
competição de altíssimo nível. No embalo das agradáveis performances de Taron
Edgerton e Hugh Jackman, impagável na pele de um técnico pouco ortodoxo, o
diretor entrega uma cativante história de superação, uma obra esteticamente
‘cool’, com personagens divertidos, um afiado tempo de comédia e muito coração.
Além disso, apesar das limitações orçamentárias, Fletcher investe em
fantásticas sequências de salto, traduzindo o aspecto mais perigoso da
modalidade esportiva com uma vertiginosa verossimilhança.
8º Gigantes de Aço (2011)
Que entender o tamanho do carisma
de Hugh Jackman? Veja Gigantes de Aço e tire as suas conclusões. Num daqueles
projetos despretensiosos e estupidamente divertidos, o astro australiano cativa
ao viver uma disfuncional figura paterna que, após a morte da sua ex-esposa, se
vê obrigado a passar um tempo com o seu filho. Se, no papel, a premissa soa um
tanto quanto genérica, o diretor Shawn Levy revigora este arco ao situar a
trama num contexto original, um futuro em que as lutas de robôs causavam
fascínio na garotada. Colocando Jackman como um pugilista frustrado que
encontrou nesse mundo uma chance para viver, o diretor é habilidoso ao usar
esta “modalidade esportiva” como um elo entre os dois, principalmente quando o
pequeno acha um modelo antigo de lutador robótico e decide usá-lo para ganhar
algum dinheiro. Com efeitos visuais espetaculares e uma belíssima construção de
mundo, Levy acerta ao não se contentar em entregar um blockbuster genérico,
indo além dos clichês dos filmes família ao investir no sentimento dos
personagens, ao tornar tudo muito honesto aos olhos do público. Tanto a
dinâmica entre Jackman e o seu “filho” Dakota Goyo, quanto a relação entre ele
e o seu (surpreendentemente) expressivo robô são extremamente atraentes aos
olhos do público, um vínculo que cresce à medida que o roteiro os aproxima.
Somado a isso, Levy é perspicaz ao flertar com o arco da “volta por cima”
típico dos filmes de boxe, o típico Davi X Golias, culminando num desfecho
empolgante e ao mesmo tempo emotivo. Um entretenimento de altíssimo nível.
7º O Rei do Show (2017)
Um espetáculo visual empolgante e
emocionante, O Rei do Show é um musical delicado que encontra na performance de
Hugh Jackman a sua força motora. Inspirado na história do produtor cultural P.T
Barnum, que, ao longo do século XIX, ajudou a estabelecer o conceito de
‘showbiz’, o longa dirigido por Michael Gracey é perspicaz ao usar o seu apreço
pelo exótico para a construção de um musical com uma honesta mensagem
igualitária. No embalo da radiante performance de Jackman, o realizador
consegue revelar o melhor e o pior deste homem, indo além das expectativas ao
não só se encantar pela sua criatividade, pelo seu faro apurado para o sucesso
e pela sua sincera conexão com os seus artistas, mas também expor a sua face
mais incoerente e ambiciosa. No centro dos holofotes, o astro australiano solta
a voz com emoção, dança e acima de tudo intensidade ao pintar um retrato
extremamente humano sobre o Barnum empresário, o Barnum sonhador, o Barnum pai
de família e o Barnum iludido pelo reconhecimento da “nobreza”. Resumir O Rei
do Show à performance de Hugh Jackman, entretanto, seria um grande equívoco da
minha parte. Embora flerte com o sentimentalismo e com a superficialidade aqui
ou acolá, Gracey é habilidoso ao valorizar os expressivos coadjuvantes, realçando
o drama e o preconceito enfrentado pelas estrelas do “freak show” com energia e
emoção. Figuras como o pequeno General Thumb (Sam Humphrey), a mulher barbada
Lettie (Keala Settle, uma grata surpresa) e a trapezista Anne (Zendaya, outra
grata surpresa) ganham um merecido destaque na trama, assim como a sedutora
cantora Jenny (Rebecca Fergunson, extraordinária), o fiel Phillip (Zack Efron,
carismático como de costume) e a compreensiva esposa Charity (Michelle
Williams, doce e cativante). Todo os arcos narrativos se cruzam
harmoniosamente, ligados pelos iluminados números musicais. Com arranjos
modernos e ótimas canções, da dupla de criadores do ‘hit’ La La Land, Gracey
investe num ‘mise en scene’ belo, engenhoso e revigorante, abraçando o aspecto
mais lúdico da história ao valorizar as cores, a pluralidade étnica e a
exuberância do circo de P.T Barnum. Como não citar, por exemplo, a arrepiante
sequência de abertura ao som de The Greatest Showman, o memorável número musical
protagonizado por Rebecca Fergunson, a inventivo balé aéreo ao som da romântica
Rewrite the Stars e (claro!) o impactante grito por respeito ao som de This Is
Me. Uma daquelas canções poderosas que ajudam a definir O Rei do Show, um
musical fascinante que, embora flerte com o melodrama em alguns (poucos)
momentos, o faz com sensibilidade e muito coração.
6º X-Men 2 (2003) e X-Men: Dias
de um Futuro Esquecido (2014)
É indiscutível que a imagem de
Hugh Jackman está intimamente ligada à franquia X-Men. Há quase duas décadas a
frente de um mesmo personagem, o animalesco Wolverine, o astro australiano se
tornou uma figura carimbada dentro do universo pop, acompanhando a
transformação do gênero em produções dos mais variados níveis. E ele acertou
bem mais do que errou. Isso é fato. O que fica claro em X-Men 2 e X-Men: Dias
de Um Futuro Esquecido, dois filmes que, mesmo separados por uma década, têm
muito em comum. Além de, obviamente, serem o “filme do meio” de duas trilogias,
os longas foram dirigidos por Bryan Singer, reuniram o melhor deste supergrupo
mutante e colocaram Wolverine no centro de duas histórias robustas. No épico
longa de 2003, o realizador é astuto ao investigar o passado de Logan,
estreitando os seus laços com os X-Men e com a poderosa Jean Grey (Famke
Jensen) à medida que o grupo é encurralado por aquele fez de Logan a fera que
conhecemos. Fazendo jus ao longa original, Singer consegue aqui se aprofundar
no ‘background’ dos personagens, uni-los contra um inimigo em comum,
adicionando novos mutantes (o Noturno rouba a cena) e elevando o nível das
espetaculares sequências de ação. Após o confuso X-Men 3 (2006) bagunçar o
universo mutante, o caótico X-Men Origens: Wolverine (2009) causar uma péssima
impressão e o competente Wolverine: Imortal (2013) mostrar que o herói fazia
realmente jus ao subtítulo, o explosivo Logan foi “reintroduzido” na saga
‘reboot’ no memorável X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014). Diante da
bagunça criada previamente, Singer decidiu limpar a sua própria sujeira, unindo
o passado e o presente da franquia de maneira empolgante e inteligente.
Consciente que a figura de Wolverine estava diretamente ligada ao universo
mutante nos cinemas, o realizador esbanjou perspicácia ao adaptar um dos mais
populares arcos dos quadrinhos, reunindo o melhor da série num filme de ação
denso e diversificado. Como se não bastasse a volta de Hugh Jackman, no auge da
sua forma física e artística, o longa conseguiu trazer para o centro da trama o
pano de fundo segregador, elevando o senso de perigo da obra ao coloca-los na
mira dos Sentinelas e do apocalipse mutante. Com sequências de ação
divertidíssimas, uma profusão de personagens e um impressionante senso de
coesão, Dias de um Futuro Esquecido está entre os melhores filmes “coletivos”
da saga, uma obra dinâmica e envolvente que marcou a retomada da franquia.
5º O Grande Truque (2006)
Antes de Christopher Nolan se tornar
um dos realizadores mais cultuados do cinema atual, ele nos entregou esta
pequena pérola chamada O Grande Truque. Eu digo pequena porque, diante do
estrondoso sucesso da Trilogia Cavaleiro das Trevas e de títulos como A Origem
e Interestelar, esse parece um filme “menor” em sua carreira. Mas só parece. Na
verdade, para muitos, é em o Grande Truque que ele revela a síntese do seu
cinema. A maneira como, tal qual um grande mágico, ele testa as expectativas do
público, nos prepara para a grande virada e só então entrega o seu desfecho
apoteótico. Transitando entre a ficção-científica e a realidade com enorme
criatividade, Nolan nos leva para o final do século XIX, usando a rivalidade
entre dois ilusionistas com o agente catalisador para a construção de um
suspense engenhoso e original. Colocando Hugh Jackman e Christian Bale na pele
de dois mágicos com personalidades distintas, o diretor brinca com as
possibilidades do gênero ao investir numa história repleta de reviravoltas,
encontrando no carisma dos protagonistas a força necessária para a construção
de uma película envolvente e genuinamente surpreendente. Uma obra charmosa que,
acertadamente, não se escora somente no seu grande truque narrativo, indo além
das expectativas ao investir pesado na construção de mundo, na instável
dinâmica entre os personagens e principalmente no visual da produção. Além
disso, como se não bastassem as presenças de Jackman e Bale, Nolan conseguiu
trazer o saudoso David Bowie de volta para a tela grande, o presenteando com um
dos grandes personagens da sua filmografia, o legendário inventor Nikolas
Tesla.
4º Fonte da Vida (2006)
Talvez o título mais subestimado
da carreira de Darren Aronofsky, Fonte da Vida é um espetáculo estético e
narrativo transcendental. Numa obra com múltiplas camadas, o realizador nos
presenteia com uma história de amor impossível, interligando o passado, o
presente e o futuro numa história reflexiva e desafiadora. Dividindo em três
linhas temporais completamente distintas, o longa explora o conceito da
reencarnação dentro de um contexto indiscutivelmente autoral, o utilizando numa
espécie de “meditação” sobre a nossa relação com o tempo e como estamos
“presos” a ciclos que insistem em se repetir. Com Hugh Jackman na pele de um
homem em busca de algo para conquistar\manter o amor de sua vida e Rachel Weisz
surgindo como a lembrança de quão frágil pode ser a nossa existência, Aronofsky
usa e abusa dos simbolismos na construção de uma obra contemplativa, com uma
forte carga filosófica, uma jornada visualmente estonteante que encontra na
dramaticidade do casal de protagonistas a sua verdadeira alma. Um daqueles
raros projetos que merecem ser apreciados, sem a necessidade de buscar uma
lógica, uma resposta. Até porque, diante da complexa temática do longa,
Aronofski é astuto ao se concentrar nos pormenores, na homérica luta de um
casal contra os seus respectivos destinos.
3º Os Miseráveis (2012)
Quando eu digo que Hugh Jackman
está entre os mais versáteis de Hollywood não é nenhum exagero da minha parte.
Só até o momento neste Top 10, ele já foi vilão, já foi herói, já foi galã de
comédia romântica e estrela de “filme família”. Até o início da segunda década
dos anos 2000, entretanto, poucos sabiam que ele era um grande cantor. O que
ficou bem claro no comovente Os Miseráveis, um musical ambicioso que
instantaneamente se colocou entre os melhores do gênero. Na pele do
protagonista Jean Valjean, o fugitivo da prisão que, após assumir uma nova
identidade e criar família, vê a revolução francesa nascer bem à sua frente,
Jackman se tornou a força motora desta obra, explorando o misto de sentimentos
do seu personagem com uma propriedade impressionante. Mais do que simplesmente
soltar a voz ao longo de boa parte da película, ele consegue valorizar o arco
dramático de Jean, permitindo que o filme pudesse se conectar, até mesmo, com
os não fãs de musical. Uma impressão de realidade, indiscutivelmente,
valorizada pela fantástica direção de Tom Hooper. Valorizando como poucos a
ambientação, o realizador investiu pesado nos grandiosos cenários, na
reprodução da atmosfera da época, tornando tudo muito verdadeiro aos olhos do
público. Somado a isso, num processo de gravação ao vivo extremamente
ambicioso, Hooper acertou em cheio ao não interferir na sonoridade dos atores,
na interpretação musical dos mesmos, criando assim uma experiência única. Sem
medo de errar, Anne Hathaway cantando “I Dreamed a Dream” está entre as cenas
mais comoventes que já tive a chance de assistir na tela grande. O que falar,
então, das sequências de ação, da violência “covarde” presente na obra, um
aspecto sujo que só ajuda a reforçar a mensagem final de Os Miseráveis, o
aspecto revolucionário defendido pela obra de Victor Hugo. O que fica bem claro
na apoteótica sequência final.
2º Logan (2017)
Num momento em que os filmes de
super-heróis pareciam incapazes de se reinventar, Hugh Jackman se colocou na
vanguarda do gênero mais uma vez com o fantástico Logan. Ao lado do seu
parceiro James Mangold, mais uma vez na direção, o ator australiano resolveu
experimentar a liberdade conseguida por Deadpool alguns anos antes, ganhando um
voto de confiança da Fox para também estrelar o seu filme “para maiores”. O
que, aqui, fazia todo sentido. Limitado pela classificação etária, o Wolverine
do cinema se tornou um anti-herói feroz, agressivo, mas contido. Um pouco
distante da “besta fera” dos quadrinhos. A agressividade, até então, ficava
subentendida nas cenas de ação, já que o PG-13 surgia como um agente limitador
quando o assunto era o ‘gore’. Pois bem, livre dessa amarra, era de se esperar
que Logan usaria a violência como o seu grande diferencial. Ledo engano. Ao
invés de apostar no ‘gore’ pelo ‘gore’, James Mangold investiu numa história
densa, melancólica e sentimental, um drama distópico sobre o destino do herói
após uma série de batalhas perdidas. Com um Wolverine decadente e fisicamente
vulnerável, o argumento conquistou a atenção do público e da crítica ao expor a
deterioração do super-herói, ao mostrar (finalmente) a sua face mais raivosa e
desesperançosa, usando a relação fraternal entre um detonado Logan, um senil
Professor Xavier e uma indomável nova mutante como o agente catalisador na
construção de um roteiro capaz de transpor a barreira do gênero. Me arrisco a
dizer que desde Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008) isso não acontecia. E
como se não bastassem as marcantes atuações de Hugh Jackman, Patrick Stewart e
Daphne Keen, James Mangold investiu pesado no visual, numa deteriorada visão de
futuro, flertando com elementos visuais do Western na construção de uma
película imponente e esteticamente refinada. Por mais que no último ato o longa
se renda à algumas soluções menos inspiradas, Logan é um grande filme, uma obra
complexa e corajosa que comove oferecer um ponto final ao personagem que ajudou
a moldar o gênero super-heroico. E que despedida digna.
1º Os Suspeitos (2013)
Um retrato visceral sobre o
impacto de um sequestro na rotina de duas pacatas famílias, Os Suspeitos brilha
ao levantar preciosas questões morais acerca da busca por justiça a qualquer
custo. Sob a enérgica batuta de Dennis Villeneuve, Hugh Jackman entrega a sua
performance mais emocionalmente arrebatadora ao interpretar um pai desesperado
que, na busca pelo paradeiro da sua filha desaparecida, decide agir por conta
própria numa perigosa “caçada”. Numa sacada genial, o realizador canadense é
sagaz ao nos colocar na perspectiva desta destruída figura paterna, oferecendo
uma preciosa oportunidade para que, através dele, possamos refletir sobre o
nosso próprio senso de “justiça”. Apesar das duas horas e meia de película
assustarem inicialmente, Villeneuve investe num thriller dramático repleto de
ritmo e intimidade, valorizando o fator humano em meio ao caos familiar com
intensidade e emoção. Impulsionado pelas igualmente brilhantes performances de
Paul Dano e Jake Gyllhenhaal, o diretor alimentar as nossas expectativas até o
desconcertante clímax, elevando o nível da sua obra arrematar a sua feroz
crítica moral.
E por fim esta pequena pérola. Na preparação para o início das filmagens de O Rei do Show, Hugh Jackman solta a voz e esbanja carisma num 'workshop' musical emocionante e encantador.
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