O cinema perdeu hoje um ícone. Um símbolo de elegância e imponência masculina. Um astro inigualável. Responsável por dar vida ao primeiro 007 do cinema, Sean Connery faleceu na manhã de hoje, aos 90 anos, enquanto dormia. Segundo a BBC, o ator, que estava nas Bahamas, havia sido submetido recentemente a um cirurgia de extração de um tumor no rim. Vencedor do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por Os Intocáveis (1987), Connery ficou conhecido por viver personagens fortes e charmosos. Um status, claro, construído por OSatânico Dr No (1962). Na pele do sedutor agente James Bond, o ator escocês ajudou a criar um símbolo da cultura pop. Mais do que dizer a celebre frase "Bond, James Bond" pela primeira vez, Connery estabeleceu o tom que viria a definir o intrépido herói. Ao longo da sua carreira, ele interpretou o herói britânico por mais seis vezes, estrelando títulos clássicos como Moscou contra 007 (1963) e 007 contra Goldfinger (1964).
Resumir a carreira de Sean Connery ao icônico James Bond, porém, é um erro. Ao longo de seis décadas, o ator nos presenteou com atuações memoráveis em grandes filmes. Em 1962 fez parte do gigantesco elenco do drama de guerra O Mais Longo dos Dias. Em 1964 trabalhou com Alfred Hitchcock em Marnie, Confissões de uma Ladra. Em 1963 foi comandado por Sidney Lumet em Até os Deuses Erram. Em 1975 trabalhou com John Huston em O Homem que Queria ser Rei. Nos anos seguintes vieram títulos como Uma Ponte Longe Demais (1977), Os Bandidos do Tempo (1981), #Highlander (1986) e o fantástico O Nome da Rosa (1986). Connery foi também o pai de Indiana Jones em A Última Cruzada (1989). Nos últimos anos de carreira, estrelou hits pop como A Rocha (1996), A Armadilha (1999) e A Liga Extraordinária (2003). Desgostoso com o resultado deste último, o ator, zelando pela própria imagem, decidiu se aposentar. Sean Connery se tornou grande demais para a indústria do cinema. RIP
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