domingo, 26 de janeiro de 2020

Sam Mendes leva o prêmio do Sindicato dos Diretores por 1917 e confirma o seu favoritismo ao Oscar

Alma Har'el leva o DGA de Melhor Diretora estrante


O cineasta britânico Sam Mendes faturou o prêmio de Melhor Diretor no DGA 2020. O Directors Guild of America (o Sindicato dos Diretores da América) reconheceu o seu ambicioso trabalho no drama de guerra 1917. Nele, Mendes, com a luxuosa ajuda do diretor de fotografia Roger Deakins, filmou visando simular um gigante plano sequência, criando uma sensação de imersão única ao acompanhar as desventuras de dois jovens soldados numa decisiva missão durante a Primeira Guerra Mundial. Com o triunfo, o cineasta, assim como o seu 1917, despontam como os grandes favoritos ao Oscar 2020. Nos últimos dez anos, em nove o DGA antecipou o vencedor da Academia na categoria melhor direção. Além disso, a película ganhou também o prêmio de Melhor Produção no PGA 2020 (o Sindicato dos Produtores), outro importante termômetro na temporada de gala do cinema. Ou seja, 1917 triunfou em dois importantes sindicatos (entenda corpo votante do Oscar). Neste momento, é difícil imaginar outro cenário que não seja o favoritismo do drama de guerra ao prêmio de Melhor Filme. Se a conquista de Sam Mendes foi previsível, a vitória Alma Har'el foi emblemática. Diretora do elogiado Honey Boy, produção da Amazon Studios estrelada por Shia Labeouf, a realizadora levou o prêmio de diretora estreante no DGA Awards. Uma vitória significativa num momento em que as mulheres cada vez mais brigam por espaço na categoria. 

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