Faleceu nesta sexta-feira (2), aos 106 anos, o diretor português Manoel de Oliveira. Com um extenso currículo, o premiado diretor teve a sua morte confirmada pelo conselho da cidade de Porto, onde Oliveira nasceu e morava. Ao longo de uma vasta carreira, que acompanhou a transição do cinema mudo para o falado, Manoel de Oliveira se manteve sempre ativo, lançando o seu último filme, O Gebo e a Sombra, em 2012, e o seu último curta-metragem, Chafariz das Virtudes, no ano passado. Com quase 90 anos de carreira, o realizador se destacou através de longas como O Passado e o Presente (1971), Os Canibais (1988), A Divina Comédia (1991), O Convento (1995), Viagem ao Princípio do Mundo (1997), A Carta (1999), Je rentre à la maison (2001), Singularidades de Uma Loira (2009), entre muitos outros trabalhos. Ao todo, o diretor comandou 33 longas. Entre os principais prêmios, Oliveira acabou laureado pelos principais festivais do mundo, incluindo ai Cannes, Berlim, Veneza e o Globo de Ouro por suas realizações. O governo português declarou dois dias de luto pela morte do diretor.
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