segunda-feira, 2 de junho de 2014

Cinco Filmes... (Morgan Freeman)


Um dos meus atores prediletos, o experiente Morgan Freeman completou neste domingo (1º) mais um ano de vida. Do alto dos seus 77 anos, Freeman continua com uma carreira bastante ativa e só neste ano realizou cinco filmes, incluindo Uma Aventura Lego, Transcendence - A Revolução e os ainda inéditos Lucy, Winter: O Golfinho 2 e The Last Knights. Com quase 50 anos de cinema, e inúmeros sucessos, Freeman nos brinda com uma carreira extremamente eclética, marcada por atuações invejáveis nos populares Seven - Sete Pecados Capitais, Todo Poderoso, Amistad, Invictus e na mais nova Trilogia Batman. Para comemorar o aniversário deste grande nome do cinema mundial, confira agora uma lista com cinco filmes indispensáveis na carreira de Morgan Freeman. 

- Conduzindo Miss Daisy (1989)


E eu começo esta lista com um dos melhores filmes de sua carreira. Contracenando com a grande Jessica Tandy, Morgan Freeman vive um afetuoso motorista no excelente Conduzindo Miss Daisy. Demonstrando todo o seu carisma em cena, o longa narra a inusitada história de uma velha judia, completamente ortodoxa, que não consegue admitir a ideia do seu filho (Dan Akroyd) em contratar um motorista para guia-la. Tudo piora, no entanto, quando ela descobre que ele é negro, fato que acaba gerando uma série de problemas entre os dois. Com o passar dos anos essa relação vai mudando e um surpreendente laço de amizade acaba nascendo. Contando com a inesquecível trilha sonora, composta por Hans Zimmer, Conduzindo Miss Daisy é um daqueles longas indispensáveis para o fã de cinema. 

- Os Imperdoáveis (1992)


Na minha opinião um dos maiores filmes de Western, Os Imperdoáveis é mais um dos grandes trabalhos na carreira de Freeman. Dirigido e estrelado por Clint Eastwood, o longa narra a história de Bill (Eastwood), um matador de aluguel contratado para vingar uma prostituta que acabou tendo o seu rosto desfigurado por um Cowboy. Já idoso, e com problemas com a bebida, Bill acaba recorrendo também ao seu parceiro Ned (Morgam Freeman). O que ele não esperava era que um outro assassino fosse entrar na briga, o pistoleiro "English Bob" (Richard Harris). Nessa corrida, ambos acabam esbarrando no temido xerife Little Bill Daggett (Gene Hackman), que deseja acabar com a criminalidade em sua cidade. Com uma trama impressionante, e grandes atuações, Freeman ainda assim rouba a cena sempre que está nela. Uma peça fundamental dentro deste tabuleiro repleto de grandes nomes do cinema. 

- Um Sonho de Liberdade (1994)


A maior cotação dentro do site IMDB, Um Sonho de Liberdade é um daqueles trabalhos irretocáveis. Dirigido pelo sempre certeiro Frank Daranbont, e baseado num dos clássicos do escritor Stephen King, o drama narra a história de um contador (Tim Robbins) que é preso acusado de matar a sua esposa. Sentenciado à prisão perpétua, ele acaba conhecendo o experiente Red (Morgan Freeman), um homem bastante influente dentro da cadeia. Sofrendo com toda esta nova realidade, o contador acaba se aproximando de Red e juntos começam a sonhar com a possibilidade de deixar a prisão. Com uma trama extremamente envolvente, repleto de marcantes e humanos personagens, Freeman e Robbins transformam esse longa numa das obras mais preciosas do cinema atual. 

- Meu Mestre, Minha Vida (1989)


Quem tem por volta dos 25\30 anos já assistiu esse longa pelo menos uma vez. Seguindo os passos do grande Sidney Poitier, que se consagrou vivendo um professor em Ao Mestre com Carinho, Freeman vive o diretor de uma questionada e quase condenada escola pública norte-americana. Lutando contra a criminalidade e a rebeldia dos alunos, o autoritário e arrogante professor começa a implementar métodos pouco ortodoxos para conseguir voltar a ter controle dos seus alunos. Criando inimigos e amigos, o diretor acaba também aprendendo com esses alunos, na tentativa de trazer civilidade para a escola da periferia. Sem dúvidas, uma inspiradora e cativante obra, marcada por todo o talento de Morgan Freeman. 

- Menina de Ouro (2004)


Por fim, não podíamos deixar de fora o intenso Menina de Ouro. Responsável por trazer o único Oscar da carreira de Freeman, muito pouco para a carreira deste ator, o longa dirigido e estrelado por Clint Eastwood se tornou uma grande sensação por discutir - abertamente - a questão da eutanásia. Narrando a história de uma promissora lutadora, vivida pela grande Hillary Swank, a obra traz Morgan Freeman como um ex-pugilista e amigo do turrão treinador Frank Dunn. Juntos, eles tentavam manter a academia de Dunn em funcionamento, trabalhando com lutadores medianos ou de pouca expressão. Tudo muda, no entanto, com a surpreendente aparição de Maggie Fitzgerald, uma aluna disposta a tentar uma chance como pugilista. Apesar do desdém de Dunn, Maggie acaba conquistando a confiança da dupla, iniciando assim uma surpreendente e dramática jornada pelo mundo do boxe feminino. 

Menções Honrosas

- Tempestade (1998) e Um Lugar para Recomeçar (2005)



Eu sei que deveria escolher apenas cinco filmes, mas a carreira de Morgan Freeman me impediu. Além dos sucessos mais conhecidos já citados no início desta matéria, eu separei duas obras menos conhecidas que mereceriam estar também nesta lista. O primeiro deles é Um Lugar para Recomeçar, longa dirigido por Robert Redford. Trazendo no elenco Jennifer Lopes, na que considero sua melhor atuação, o drama familiar é uma excelente pedida. Já a segunda menção é de um dos trabalhos mais desconhecidos da laureada carreira deste ator. Trata-se de Tempestade, longa de ação em que Freeman contracena com Christian Slater e Minnie Driver. Na trama, Freeman vive um ladrão que acaba tendo um roubo frustrado por um corajoso motorista do carro forte (Slater). Obstinado a conseguir o dinheiro, o ladrão acaba inciando uma perseguição em meio a uma tempestade de grandes proporções. Um filme que precisa ser visto. 

2 comentários:

Hugo disse...

Morgan Freeman tem ótimos trabalhos e além dos que você citou, outra grande interpretação é no filme "Armação Perigosa" de 1987, onde ele faz um violento gigolô que rouba a cena do astro Christopher Reeve.

Freeman tinha mais de 40 anos e foi seu primeiro trabalho que chamou atenção da crítica.

Abraço

thicarvalho disse...

Boa lembrança Hugo. Acrescentou mais um longa indispensável mesmo. É sempre bom falar sobre esses filmes, principalmente para os mais jovens. Valeu pela visita e pela ótima dica. Abs.