Como eu gosto de frisar aqui no blog, foi se o tempo em que a animação era um gênero somente infantil. A grande maioria das produções, que se utilizam destes recursos atualmente, apresentam além do humor característico, um alto tom critico, em filmes divertidos, com um conteúdo bastante diversificado e acima de tudo inteligente. Este é o caso do carismático e excelente filme Wall-e, um dos destaques de 2008.
Produzida pelos estúdios Pixar, um dos grandes da atualidade, Wall-E é uma das melhores animações já realizadas. O filme, com apenas 1 hora e vinte, consegue ter mais conteúdo do que muitos longas de três horas de duração. Durante o filme, podemos ver cenas de qualidade brilhante, que tentam refletir de forma interessante a nossa realidade, num futuro próximo.
Se analisarmos de uma maneira mais aprofundada, podemos perceber que o filme tenta retratar um possível futuro, diga-se de passagem bem coerente. Segundo Wall-E, em nosso futuro os seres humanos se tornarão obesos, em função do advento da virtualização e a terra um planeta quase inabitável. Não vamos analisar aqui os fundamentos que levaram os diretores a chegar a este futuro, mas na realidade, já podemos perceber algo deste gênero acontecendo.
Se analisarmos de uma maneira mais aprofundada, podemos perceber que o filme tenta retratar um possível futuro, diga-se de passagem bem coerente. Segundo Wall-E, em nosso futuro os seres humanos se tornarão obesos, em função do advento da virtualização e a terra um planeta quase inabitável. Não vamos analisar aqui os fundamentos que levaram os diretores a chegar a este futuro, mas na realidade, já podemos perceber algo deste gênero acontecendo.
Só pela tentativa de tentar fazer algo diferente, se utilizando das técnicas de animação, o filme já mereceria elogios. Porém, Wall-E é um grande filme por todo o conjunto da obra. É divertido, inteligente e acima de tudo criativo, principalmente, quando decide utilizar um personagem robô com características humanas. Um personagem solitário, que tem como fiel amigo uma barata e se apaixona por uma robozinha de forte personalidade.
Apesar da aparência infantil, Wall-E é um personagem complexo, que contrasta, ao longo da primeira hora de filme, com a futilidade dos seres humanos, que vivem em naves e só pensam em beber sucos e conversar besteiras. Enquanto os humanos, só vivem deitados, gordos, completamente prostado, Wall-e é um trabalhador exemplar que tem a missão de limpar toda o lixo do planeta terra.
A sinopse do filme já mostra bem o quanto ele é interessante. Após entulhar a Terra de lixo e poluir a atmosfera com gases tóxicos, a humanidade deixou o planeta e passou a viver em uma gigantesca nave. O plano era que o retiro durasse alguns poucos anos, com robôs sendo deixados para limpar o planeta. Wall-E é o último destes robôs, que se mantém em funcionamento graças ao auto-conserto de suas peças. Sua vida consiste em compactar o lixo existente no planeta, que forma torres maiores que arranha-céus, e colecionar objetos curiosos que encontra ao realizar seu trabalho. Até que um dia surge repentinamente uma nave, que traz um novo e moderno robô: Eva. A princípio curioso, Wall-E logo se apaixona pela recém-chegada.
Enfim, Wall-e é uma grande obra do cinema de animação e com certeza não seria exagero nenhum se ela tivesse concorrido ao Oscar de melhor filme do ano passado. Como a animação ainda não tem todo este conceito, junto aos velinhos da academia, Wall-e não participou da disputa. Mas eu já vejo a hora, que este dia vai chegar e veremos uma animação ganhando um estatueta de Oscar de Melhor filme. É só esperar.
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