Ridley Scott é um dos meus diretores favoritos, pois já dirigiu grandes filmes, em quase todos os gêneros. Filmes como Blade Runer (Ficção), Falcão Negro em Perigo (guerra), Hanibal (Terror), Os Vigaristas (comédia) e O Gangster (Ação), mostram toda a versatilidade do diretor e por isto ele é um dos meus preferidos. Porém quando eu já tinha pensado que ele chegou ao limite, Ridley consegue produzir um filme romântico, como muitos grandes diretores não conseguiram produzir.
Um Bom Ano tráz de volta a parceria entre Ridley Scott e Russel Crowe, que já trabalharam juntos em O Gladiador e O gangster, e acertam em cheio mais uma vez. Com um grande elenco e ótimos cenários o filme se torna algo tão bom de se ver que quando acaba, deixa aquele gostinho de "quero mais". Este gostinho é proporcionado, principalmente pelas grandes atuações de Crowe, da lindíssimaaaaaa Marion Cotilard (ganhadora do Oscar por sua interpretação em Piaf), da promessa Freddie Higmore (mais uma vez por aqui) e da experiência de Albert Finnley, que nos brinda com uma brilhante apresentação. Além dos atores principais, o filme também é composto de ótimos coadjuvantes que roubam a cena em vários momentos.
Alías, o filme conta a história de Max Skinner (Freddie Highmore), um garoto de 11 anos que foi cuidadosamente educado na arte de saborear vinhos por seu tio Henry (Albert Finney), dono de um vinhedo na França. Adulto, Max (Russell Crowe) torna-se um bem-sucedido homem de negócios em Londres, sem qualquer tempo para degustações mais duradouras. Certo dia Max recebe a notícia de que Henry morreu, deixando-o como único herdeiro. Prevendo bons negócios, resolve fazer uma rápida viagem para visitar a nova propriedade. Mas, uma vez ali, percebe que não será tão fácil vender o lugar que lhe traz tantas lembranças de infância.
Um Bom Ano é um filme sensível, delicado, engraçado e emocionante, que com certeza irá agradar até o mais turrão espectador.
Um comentário:
Nossa, esse filme parece ser bom, vou tentar vê-lo. Semana passada vi um que nem é novo, mas que é otimo e vale a pena ver, "Deixe-me viver"!
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