Logo de início, deixo bem claro para todos os leitores. Quem não gosta de filmes paradoxais em que um raciocínio abrangente e uma vontande de entender o incompreensível é necessário, não vejam Fonte da vida. Vocês vão se irritar, não entender nada e sair me chingando por ter indicado este filme. Porém, para aqueles que gostam de ver coisas novas, diferentes, com uma visão incomum sobre sentimentos já conhecidos, assistam Fonte da Vida.
O filme, independente da compreensão ou não, é belíssimo. Repleto de imagens sensacionais, que em alguns momentos lembram quadros tamanha a beleza e inovação, o filme encanta. A palheta de cores, aliada aos excelentes recursos visuais, são um caso a parte, que por si só já valem os quase 100 min de filme. Somado a beleza poética do filme, vem a excelente trama, muito complexa, lidando com presente e passado de forma muito dinãmica e bastante interessante.
O filme, independente da compreensão ou não, é belíssimo. Repleto de imagens sensacionais, que em alguns momentos lembram quadros tamanha a beleza e inovação, o filme encanta. A palheta de cores, aliada aos excelentes recursos visuais, são um caso a parte, que por si só já valem os quase 100 min de filme. Somado a beleza poética do filme, vem a excelente trama, muito complexa, lidando com presente e passado de forma muito dinãmica e bastante interessante.
Usando uma abordagem toda peculiar, o diretor Darren Afronoski (Requiem Para um Sonho) nos mostra de maneira sublime um mesmo destino, sobre três pontos de vistas diferentes. Mostrando a relação de um casal, no presente, passado e futuro, bastante enigmático diga-se de passagem, o diretor consegue de maneira eficiente encantar o espectador e mostrar um ponto de vista bastante interessante sobre a morte. Fugindo de todos os clichês sobre o tema, Darren mostra de maneira genuina a questão da perda, do amor, enfim, das consequência da morte sobre um relacionamento. Tudo isto sem, em nenhum momento, cair em lugares comuns e explicações mal dadas. Por isso, este é aquele tipico filme que cobra uma retorno intelectual do espectador. Volto a falar, não é um filme fácil de se compreender, mas bastante prazeroso, quando se faz entender.
Além dos fatores citados acima, o filme conta com ótimas atuações, de dois excelentes atores. A Rachel Weisz, linda é excelente como sempre, tem grande destaque em todo o filme. Vivendo a personagem feminina desta casal, a atriz arrebenta mais uma vez. Não escondo que sou grande fã dela e sem dúvidas Fonte da Vida me fez adora-la ainda mais. Já Hugh Jackman, a parte masculina do casal, mostra que não é bom apenas em filmes de ação. Com uma ótima e surpreendente atuação, o ator mostra roda a carga emocional que o filme demandava, mostrando uma grande química com Rachel Weisz.
Fonte da vida é uma odisséia sobre a luta eterna de um homem para salvar a mulher que ama. Sua jornada épica começa na Espanha do século XVI, onde o conquistador Toma (Hugh Jackman) inicia sua busca pela Fonte da Juventude, a lendária entidade que, acredita-se, garante a imortalidade. Como cientista dos dias de hoje, Tommy Creo, luta desesperadamente para encontrar a cura para o câncer que está matando sua amada esposa, Isabel (Rachel Weisz). Viajando pelo espaço como um astronauta do século XXVI, Tom começa a entender os mistérios que o consumiram por um milênio. As três histórias convergem para uma só verdade, assim que Tomas de todos os períodos - guerreiro, cientista e explorador - coloca em xeque a vida, o amor, a morte e o renascimento.
Confesso a vocês que ao final do filme, meio que fiquei sem entender, mas depois de alguns minutos consegui perceber a profundidade do tema e entendi, da minha maneira, qual a mensagem que o filme tentou passar para todos nós. Espero que todos consigam compreender, e gostem deste belíssimo filme. Sem dúvida um dos melhores de toda a década.
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