Um dos principais termômetros do Oscar, o Sindicato dos Produtores da América consagrou 1917 como a melhor produção do ano no aguardado PGA Awards 2020. O longa dirigido por Sam Mendes desponta assim como um dos grandes favoritos ao Oscar de Melhor Filme, já que o Producers Guild of America tem antecipado com regularidade o vencedor do prêmio máximo da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Nos últimos dez anos, à critério de comparação, em oito PGA e Oscar tiveram o mesmo vitorioso. Ou seja, 1917 deve sim ser tratado como o grande favorito neste momento. Numa dessas exceções recentes, porém, pode morar a esperança da qualificada concorrência. Em 2016, num cenário pulverizado que lembra muito o atual, enquanto o PGA consagrou o magnífico A Grande Aposta, o Oscar foi por outro caminho ao dar ao alarmante Spotlight: Segredos Revelados o prêmio de Melhor Filme. Naquele ano, além destes dois títulos citados, Mad Max: Estrada da Fúria e O Regresso também surgiam forte na briga.
Em 2020, junto de 1917, o trio Era Uma Vez em Hollywood, Parasita e O Irlandês tende a "roubar" muitos votos. O que, volto a frisar, pode embaralhar a disputa. Somado a isso, o drama de guerra não conquistou indicações em outros sindicatos importantes, como o de Atores (o SAG) e o de Editores (ACE), o que também pode significar uma perda de votos na categoria principal. Mas, neste momento, 1917 larga com uma considerável vantagem na briga pelo Oscar de Melhor Filme. O fato é que, num ano com produções tão ousadas, ao que tudo indica a indústria mais uma vez vai se render ao clássico. Ainda inédito no Brasil, 1917 impressiona por seus óbvios predicados visuais, pela sua ambiciosa condução emulando um plano sequência, mas, no fim das contas, é outro filme sobre uma grande guerra que chega com força na temporada de premiações. O que, ao menos para mim, mesmo como fã do segmento, tende a ser um tanto frustrante. Ainda sobre o PGA 2020, Toy Story 4 levou o prêmio de Melhor Animação e Apollo 11 (longa esnobado pelo Oscar) o de Melhor Documentário.
Em 2020, junto de 1917, o trio Era Uma Vez em Hollywood, Parasita e O Irlandês tende a "roubar" muitos votos. O que, volto a frisar, pode embaralhar a disputa. Somado a isso, o drama de guerra não conquistou indicações em outros sindicatos importantes, como o de Atores (o SAG) e o de Editores (ACE), o que também pode significar uma perda de votos na categoria principal. Mas, neste momento, 1917 larga com uma considerável vantagem na briga pelo Oscar de Melhor Filme. O fato é que, num ano com produções tão ousadas, ao que tudo indica a indústria mais uma vez vai se render ao clássico. Ainda inédito no Brasil, 1917 impressiona por seus óbvios predicados visuais, pela sua ambiciosa condução emulando um plano sequência, mas, no fim das contas, é outro filme sobre uma grande guerra que chega com força na temporada de premiações. O que, ao menos para mim, mesmo como fã do segmento, tende a ser um tanto frustrante. Ainda sobre o PGA 2020, Toy Story 4 levou o prêmio de Melhor Animação e Apollo 11 (longa esnobado pelo Oscar) o de Melhor Documentário.
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