O nome não é muito bom, mas tenho que confessar que este filme me pegou de jeito. Coisas que perdemos pelo caminho, parece um filme desprentencioso. Até certo ponto comum, como muitos outros que vemos por ai. Mas esta aparente percepção se torna completamente equivocada, a partir dos primeiros minutos do filme, quando percebemos que a história vai bem mais fundo do que aparece.
Um dos primeiros motivos que me cativou, com relação ao filme, foi o elenco. Hale Berry e Benicio Del Toro tem grandes atuações, o que não permite que este se transforme em um melodrama barato. Del Toro, com uma atuação perfeita, vive um dependente químico, que luta para superar o vício, mas que acaba sempre tendo uma recaida. Falar bem de Del Toro, é como chover no molhado, mas outra vez ele rouba cena, sempre que aparece na tela. Já Hale Berry, que vem devendo boas atuaçôes recentemente, se destaca em um papel forte, com um grande drama pessoal que abate sua família. Outro destaque do filme, com relação ao elenco, são as duas atuações infantis que se destacam em meio a temas complicados para uma criança, como as drogas, e a perda de um ente querido. Porém, o que chama a atenção é a maneira como o tema reabilitação é abordado no filme.
Ai eu não me refiro apenas às drogas, mas reabilitação de uma maneira geral, de uma família que sai dos eixos com a perda da figura paterna. Pela sensibilidade conseguida com relação a este tema, temos que elogiar a direção segura da estreante Susanne Bier, que consegue abordar um tema tão complicado, de maneira tão sensível e eficiente.
Coisas que perdemos pelo caminho conta a história de Audrey Burke (Halle Berry), uma recém-viúva, mãe de dois filhos, que se aproxima de Jerry Sunborne (Benicio Del Toro), melhor amigo de seu falecido marido, buscando receber o apoio que precisava para se reerguer. Ele passa a morar em sua casa e juntos irão aprender a conviver com a perda e outras dificuldades da vida.
Coisas que perdemos pelo caminho conta a história de Audrey Burke (Halle Berry), uma recém-viúva, mãe de dois filhos, que se aproxima de Jerry Sunborne (Benicio Del Toro), melhor amigo de seu falecido marido, buscando receber o apoio que precisava para se reerguer. Ele passa a morar em sua casa e juntos irão aprender a conviver com a perda e outras dificuldades da vida.
Além de emocionar e mostrar uma triste realidade que muitos de nós temos de encarar, o filme consegue fazer o espectador refletir, quanto á vida, quanto aos erros, mostrando que não devemos desistir de fazer o certo. Por isto, o filme se torna uma ótima pedida, para se assistir em família, já que nos oferece uma lição de vida que merece ser analisada com bastante atenção.
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