Logo de início, deixo bem claro para todos os leitores. Quem não gosta de filmes paradoxais em que um raciocínio abrangente e uma vontande de entender o incompreensível é necessário, não vejam Fonte da vida. Vocês vão se irritar, não entender nada e sair me chingando por ter indicado este filme. Porém, para aqueles que gostam de ver coisas novas, diferentes, com uma visão incomum sobre sentimentos já conhecidos, assistam Fonte da Vida.O filme, independente da compreensão ou não, é belíssimo. Repleto de imagens sensacionais, que em alguns momentos lembram quadros tamanha a beleza e inovação, o filme encanta. A palheta de cores, aliada aos excelentes recursos visuais, são um caso a parte, que por si só já valem os quase 100 min de filme. Somado a beleza poética do filme, vem a excelente trama, muito complexa, lidando com presente e passado de forma muito dinãmica e bastante interessante.
Usando uma abordagem toda peculiar, o diretor Darren Afronoski (Requiem Para um Sonho) nos mostra de maneira sublime um mesmo destino, sobre três pontos de vistas diferentes. Mostrando a relação de um casal, no presente, passado e futuro, bastante enigmático diga-se de passagem, o diretor consegue de maneira eficiente encantar o espectador e mostrar um ponto de vista bastante interessante sobre a morte. Fugindo de todos os clichês sobre o tema, Darren mostra de maneira genuina a questão da perda, do amor, enfim, das consequência da morte sobre um relacionamento. Tudo isto sem, em nenhum momento, cair em lugares comuns e explicações mal dadas. Por isso, este é aquele tipico filme que cobra uma retorno intelectual do espectador. Volto a falar, não é um filme fácil de se compreender, mas bastante prazeroso, quando se faz entender.
Além dos fatores citados acima, o filme conta com ótimas atuações, de dois excelentes atores. A Rachel Weisz, linda é excelente como sempre, tem grande destaque em todo o filme. Vivendo a personagem feminina desta casal, a atriz arrebenta mais uma vez. Não escondo que sou grande fã dela e sem dúvidas Fonte da Vida me fez adora-la ainda mais. Já Hugh Jackman, a parte masculina do casal, mostra que não é bom apenas em filmes de ação. Com uma ótima e surpreendente atuação, o ator mostra roda a carga emocional que o filme demandava, mostrando uma grande química com Rachel Weisz.
Fonte da vida é uma odisséia sobre a luta eterna de um homem para salvar a mulher que ama. Sua jornada épica começa na Espanha do século XVI, onde o conquistador Toma (Hugh Jackman) inicia sua busca pela Fonte da Juventude, a lendária entidade que, acredita-se, garante a imortalidade. Como cientista dos dias de hoje, Tommy Creo, luta desesperadamente para encontrar a cura para o câncer que está matando sua amada esposa, Isabel (Rachel Weisz). Viajando pelo espaço como um astronauta do século XXVI, Tom começa a entender os mistérios que o consumiram por um milênio. As três histórias convergem para uma só verdade, assim que Tomas de todos os períodos - guerreiro, cientista e explorador - coloca em xeque a vida, o amor, a morte e o renascimento.
Confesso a vocês que ao final do filme, meio que fiquei sem entender, mas depois de alguns minutos consegui perceber a profundidade do tema e entendi, da minha maneira, qual a mensagem que o filme tentou passar para todos nós. Espero que todos consigam compreender, e gostem deste belíssimo filme. Sem dúvida um dos melhores de toda a década.
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