No último post desta sessão, escrevi sobre o Império do Sol uma excelente história passada durante a segunda guerra. Porém, diferente deste filme, a grande maioria das histórias vividas neste cruel período histórico não tem finais felizes. Esté é o caso de Anne Frank, a menina judia que junto de sua família ficou reclusa por mais de 3 anos em um sotão. Ao ler este texto, vocês devem me matar, por pensar que estou contando spoilers do filme. Mas na verdade, nem sempre a realidade é "happy end" e todos devem ter conhecimento disto.
Em o Diário de Anne Frank, não pense que você vai ver um filme de guerra, de lutas e bravura. Pelo contrário, são três horas de filme que acompanham a reclusão de duas famílias judias, sob o ponto de vista de uma adolescente. Com direção excelente de George Stevens, apesar de ser filmado em praticamente "4 metros quadrados", o filme é simplesmente fantástico. Com muita tensão, e uma dramaticidade incrível, o filme mostra o ponto de vista de uma menina de 13 anos, cheia de vida e de muitos sonhos, que passa seus últimos anos presa em um sótão. Adaptada com extrema categoria por Sevens, a obra é muito bem representada no longa. Repleta de conflitos e crises internas, o filme mostra bem o que o ser humano é capaz, ou não, de fazer para sobreviver. Sem dúvida uma grande pedida para os fãs de grandes histórias.
Aliás, não podemos esquecer de fala do elenco, que tem excelente atuação. Com interpretações muito seguras, todo o elenco se destaca, principalmente, na questão dos conflitos. A forma como os debates, e as crises no grupo se dão, mostra toda a veracidade do conflito em questão. Com uma dramaticidade que evolui como o passar dos minutos, as atuações conseguem prender o espectador, em especial a da atriz Millie Perkins que vive Anne Frank. Com atuação singular, Millie consegue mostra bem todo os sonhos, as angustias e as expectativas de uma adolescente de treze anos. O curioso é que a atriz Audrey Hepburn era a preferida do diretor para o papel de Frank. Mas por ter vivido este período, Audrey desistiu da personagem, com medo que as emoções fossem fortes demais. Sem Audrey, a escolha foi muito boa, e coincidentemente ou não, fisicamente Miilie lembrava muito fisicamente a grande atriz.
Enfim, O Diário de Anne Frank é mais um relato real e emocionante deste triste período da nossa história. É bom que todos assistam a estes, e muitos outros filmes sobre o período, para dar o valor a vida e acima de tudo respeitar ao próximo. Espero que todos gostem e aprendam alguma coisa com esta belíssima história.
2 comentários:
Sou fã do livro!
Realmente teria sido muito interessante se a Audrey aceitasse fazer o papel! ;D
Postar um comentário