"Filho de peixe, peixinho é." Com este provérbio popular venho hoje escrever sobre dois ótimos filmes que pude ver na última semana, de dois ótimos diretores que, por coincidência, são Pai e Filho. Trata-se de John Cassavetes e Nick Cassavetes. Uma dupla que, respectivamente, são a prova viva que o talento pode ser genético. Por ser mais atual comecei a conhecer primeiramente o trabalho de Nick Cassavetes em filmes como Alpha Dog e o recente Uma Prova de Amor. Foi aí, e graças ao canal TCM, que passa grandes filmes que já não figuram tão facilmente na grande mídia, que pude conhecer um pouco do trabalho de John. Assim, hoje vou falar sobre dois grandes filme destes diretores, começando pelo pai, com o intenso Glória.
Glória não é o grande trabalho da carreira de John Cassavetes, que também foi ator, e até por isto podemos perceber como ela foi boa. Com um jeito de filmar todo particular, buscando encontrar a espontaneidade, a veracidade de cada interpretação, John permitia que os atores tivessem livre permissão para atuar. E isso percebemos em vários instantes de Glória, através da câmera sempre inquieta e em movimento.
Além da excelente direção, o filme conta com ótimas atuações, principalmente a de Gena Rowlands, que foi sua esposa na vida real. Numa época, no início da década de 1980, onde as mulheres estavam começando a buscar seu espaço atuante dentro do cinema de ação, John cria uma heroína como pouco foi visto na história do cinema. Uma mulher forte, vibrante, autêntica e com total autonomia que recebe uma missão um tanto quanto complicada. E para conseguir viver um papel tão significativo, sem se tornar caricato, Gena desfila todo o seu talento, mostrando a grande atriz que é.
Glória conta a história de Jack Dawn, um contador da máfia sob suspeita de estar passando informações para o FBI. Por este motivo, Jack e a família são eliminados. No entanto, o filho de seis anos, Phil, consegue escapar e foge com Glória, uma vizinha que namorou um dos mafiosos. Ai acontece uma jornada de redenção e confiança, onde Gloria e Phil terão de se conhecer e aceitar cada dia mais para conseguir fugir de toda a máfia de Nova Iorque.
Glória não é o grande trabalho da carreira de John Cassavetes, que também foi ator, e até por isto podemos perceber como ela foi boa. Com um jeito de filmar todo particular, buscando encontrar a espontaneidade, a veracidade de cada interpretação, John permitia que os atores tivessem livre permissão para atuar. E isso percebemos em vários instantes de Glória, através da câmera sempre inquieta e em movimento.
Além da excelente direção, o filme conta com ótimas atuações, principalmente a de Gena Rowlands, que foi sua esposa na vida real. Numa época, no início da década de 1980, onde as mulheres estavam começando a buscar seu espaço atuante dentro do cinema de ação, John cria uma heroína como pouco foi visto na história do cinema. Uma mulher forte, vibrante, autêntica e com total autonomia que recebe uma missão um tanto quanto complicada. E para conseguir viver um papel tão significativo, sem se tornar caricato, Gena desfila todo o seu talento, mostrando a grande atriz que é.
Glória conta a história de Jack Dawn, um contador da máfia sob suspeita de estar passando informações para o FBI. Por este motivo, Jack e a família são eliminados. No entanto, o filho de seis anos, Phil, consegue escapar e foge com Glória, uma vizinha que namorou um dos mafiosos. Ai acontece uma jornada de redenção e confiança, onde Gloria e Phil terão de se conhecer e aceitar cada dia mais para conseguir fugir de toda a máfia de Nova Iorque.
Sem dúvida alguma, Glória trouxe algo de novo para o cinema. E por estes e muitos outros motivos que John Casasvetes é lembrado como um grande ator e diretor. Foi do casamento entre John e Gena, aliás, que nasceu Nick Cassavetes, um dos mais promissores diretor da nova safra. Em pouco mais de vinte anos trabalhando na direção, Nick já entregou memoráveis trabalhos, alguns deles citados no início deste texto. Porém, hoje iremos falar de seu trabalho mais aclamado, intitulado O Diário de uma Paixão.
Em um período onde os filmes de romances quase sempre descambam para o clichê, O diário de uma Paixão, consegue algo quase impossível para o gênero: a surpresa. Confesso que nos primeiros minutos de exibição acreditava que este fosse apenas mais um títulos do gênero e quase desligo a tv com o filme pela metade. Porém, a química entre os atores, Ryan Gosling e Rachel MacAdams, começou a me cativar e por isso continuei a vê-lo. Foi então que comecei a perceber que o filme era muito mais do que uma simples história de amor e sim uma lição de vida. À medida que a trama passa a se desenrolar, e o casal idoso vivido por James Garner e Gena Rowlands começa a ganhar espaço, o longa deixa de ser bom e passa a excelente. Me arrisco a dizer que apesar da trama girar em torno de Gosling e McAdams, que diga-se de passagem vão muito bem, o grande destaque está com os mais "experientes" do filme.
Diário de uma Paixão conta a história de amor de Noah e Allie, dois jovens enamorados que em 1940 se conheceram num parque de diversões. Apeara do intenso amor vivido em um verão, eles são separados pelos pais dela, que nunca aprovaram o namoro, pois Noah era um trabalhador braçal e oriundo de uma família sem recursos financeiros. Sete anos depois, Alie conhece um charmoso oficial, Lon Hammond Jr. (James Marsden), que serviu na 2ª Grande Guerra e pertencia a uma família muito rica. Ele então pede a mão de Allie, que aceita, mas o destino a faria se reencontrar com Noah. Como seu amor por ele ainda existia e era recíproco, ela precisa escolher entre o noivo e seu primeiro amor.
Enfim, tanto Glória quanto O Diário de uma Paixão são grandes filmes que merecem ser assistido por todos os fãs da sétima arte. Então não perca tempo e vá encontrá-los. Garanto que vocês não irão se arrepender.
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